É muito feio falar mal dos outros, ainda mais quando o faço aqui, neste espaço, mas a vontade é muita e a pessoa em questão é daquelas que não tira folgas - é BURRA todos os dias!
Falo de uma colega que deve muito pouco à inteligência. Ora a dita senhora chegou à idade da reforma - aquilo que há uns anos atrás a fazia suspirar. Mas como, na altura, a entidade patronal lhe negou essa possibilidade, agora que está a fazer os 65 anos, recusa-se a ir para a reforma, como pirraça, preferindo passar os dias, sem nada para fazer - não porque não haja trabalho, mas porque ela, realmente, é muito poucochinha e nem a merd@ de um arquivo consegue realizar. Este facto já não nos faz grande mossa, uma vez que todos já nos reorganizámos, de modo a não precisar dos seus maus préstimos.
Assim sendo, todos teremos que aturar a dita senhora até que ela se farte de brincar às birras. E atenção às conversas que temos. Se por acaso proferimos a palavra reforma, numa qualquer conversa entre nós, a gaija (desculpem lá, mas começa a ser difícil chamá-la de senhora) salta logo, mete-se na conversa e dispara em todas as frentes, porque, coitada, ainda não percebeu que o mundo não gira à volta dela.
Irra, é que não há paciência!
Pois é, voltei de férias, ao contrário do prognóstico geral que afirmava que eu já ficava em casa de perna estendida à espera que o bebé nascesse.
Realmente, só se o médico me mandasse ficar em casa é que eu faria tal coisa... pelo menos enquanto aguentar com o peso. O calor, esse, decidiu dar tréguas este ano e o Verão tem-me brindAdo com uma brisa fresquinha que eu muito agradeço.
Ora. mal chego ao trabalho, depois de uma análise exaustiva à minha pança feita pelas minhas colegas - onde predominou a opinião de que a barriga estava mais descida - recebi uma notícia magnifica! O meu departamento vai mudar de instalações! Não vamos para tão longe como eu gostaria, pois já estoiu farta deste cenário, mas mudamos de rua, o que já é bastante agradável!
Palpita-me que já não participarei na azáfama das mudanças, mas só a perspectiva da mudança me deixa muito animada. Adoro MUDANÇAS!
Embora já tenha passado algum tempo e nada me espante nas atitudes de certas pessoas, o que é certo é que continuam a incomodar-me determinados comportamentos de terceiros em relação à minha pessoa. Mesmo quando tomo conhecimento dos factos, passado um ror de anos.
Antes de trabalhar onde trabalho, estive muitos anos num outro departamento da mesma empresa. Confesso que andava desgastada, em stress constante, desejosa de conseguir sair daquele sufoco. Sim, porque ter trabalho não tem de significar viver em sobressalto permanente!
O ambiente (sim, tratava-se, realmente, de uma questão de ambiente de trabalho) piorou significativamente quando a chefia daquele departamento mudou, poucos meses antes (agora sei!) de eu sair daquele antro.
Exacto, a chefia mudou para pior, devo acrescentar, e eu tive a grande oportunidade de mudar de direcção, para fazer algo bastante diferente daquilo a que eu estava habituada a fazer, mas muito aliciante, porque era novidade, porque nunca me acanhei perante os desafios e porque, finalmente, tinha a oportunidade de respirar fundo e ser feliz no meu trabalho.
Aceitei sem olhar para trás!
Hoje descubro que o cabr@o do meu antigo chefe foi falar com aquele que veio a ser o meu actual chefe, na altura em que eu já estava com um pé fora do departamento, para o avisar para ter cuidado comigo?!
Cuidado comigo porquê? O que é que o gajo ganharia se conseguisse boicotar a minha “libertação”?
Pois. o que quer que pretendesse não conseguiu. Há gentinha muito infeliz nas vidinhas que têm... nice try, asshole!
Fomos literalmente invadidos por alguns elementos de um dos sindicatos da nossa actividade que, logo de manhã, decidiram apresentar aos seus associados (e aos outros também) a lista alternativa à actual gestão daquela colectividade.
Mesmos não sendo associada, consegui retirar ensinamentos úteis desta campanha eleitoral. Aprendi uma nova palavra. Senhores e senhoras apresento-vos o aventurismo!
(eu sou um verdadeiro animal político!)
Epá, o meu trabalho é dar pareceres. Sim, eu sou paga para dar opiniões, devidamente fundamentadas, mas opiniões. Não são verdades absolutas. São opiniões. Que eu até estou disposta a mudar. Desde que me apresentem argumentos da mesma categoria dos meus – isto é, jurídicos. Qualquer outro tipo de argumentação não me faz mover um milímetro da minha posição inicial. Por uma questão de princípio, só isso.
Mas porque é que determinadas pessoas perguntam se já sabem qual é a resposta que querem ouvir? Que chatinhos, pá!
Tenho tanto para dizer e tão pouco tempo para o fazer. A ver se contrario esta tendência e assim, tipo às prestações, conto tudo aquilo que se me oferece contar ou comentar.
Podia até começar por fazer referência à idiota da Isabel Stilwell e expressar a minha tristeza ao constatar que, por mais que o tempo passe, continuamos a ter que partilhar o oxigénio (tema que me é tão caro!) com gentinha oca sem mérito, mas que graça ao nome que tem (ou ao mérito de alguém) arranja sempre maneira de ser bem sucedida (ou pelo menos, de ganhar mais do que o salário mínimo nacional). Seria tão mais interessante que o que fosse realmente de valorar fosse o talento, o esforço e a dedicação!
Mas enfim, não tenciono conspurcar aqui o meu espaço com gente que pouco ou nada tem a acrescentar à minha realidade (licenciada, que tem de se esfalfar para ganhar aquilo que lhe pagam, mas que, mesmo assim, é o orgulho dos seus pais!)
A propósito de gente de assuntos de merd@, acho muito mais útil contar o que se passa com a casa-de-banho do meu trabalho e com a falta de educação e de nível de algumas colegas (lá está, licenciadas mas da estirpe da “Stilwellzinha” – isto é muita parra e pouca uva) com as quais tenho de partilhar os sanitários.
Pois é, lembram-se de eu comentar que o tampo da sanita das senhoras aparecia, nos últimos tempos, inundado de mijo (sim, MIJO!)? Pois bem, o fenómeno continua a colorir os nossos dias, mas com uma pequena nuance. Não só já descobri quem é a porca (a famosa Gralha), como fiquei a saber que aquela... ordinária está com uma infecção urinária que nem se aguenta nas perninhas e com muita vontade de partilhar essa sua dor. É preciso não ter qualquer estrutura dorsal! Detesto cada vez mais (e para mal dos meus pecados, que o ódio só atrasa a minha evolução!) gente mesquinha e mal formada... é quase como uma alergia.
Esta foi a selecção musical desta hora de almoço...
... isto promete!
E aqui estamos nós a trabalhar, mais uma vez,num ambiente cuja temperatura ascende os níveis do razoável... nem sei se caia para a esquerda ou para a direita.... farta de gente estúpida e de edifícios (pseudo) inteligentes!
(foto sacada da net)
MAS QUEM É QUE EU TENHO DE MATAR PARA TER DIREITO A UM GABINETE?
PORRA, É QUE NÃO SE AGUENTA O CAGAÇAL QUE ESTAS GALINHAS (NAS QUAIS INCLUO OS HOMENS DESTA CASA!) FAZEM!
Aproveito para vos desejar um Santo Natal!
(BD sacada da net)
Ainda agora estava uma colega minha a queixar-se (e com razão) da sobrecarga de trabalho que tinha às costas. E do facto de haver colegas que andavam a arrastar os reais cuzinhos pelos assentos das cadeiras, sem fazer nenhum.
Como é óbvio, a culpa não é deles. Raras são as vezes em que a culpa de não ter trabalho para fazer é do empregado. A culpa é da chefia, do patrão, enfim, de quem manda. A administração do pessoal também é isto... prever as necessidades da empresa e distribuir a sua força de trabalho por todas as áreas de actuação, aumentando a produção e reduzindo custos desnecessários.
Calculo que isto seja GESTÃO, mas o que é que eu sei?
É sempre de bom grado que exponho ao ridículo determinadas situações (ou mesmo pessoas, não sou perfeita!). O chefe de segurança da empresa onde trabalho decidiu colocar, hoje (e presumo que também amanhã) um segurança em todas as portas do edifício. Precisamente no momento em que, por causa da Cimeira da Nato, temos a rua fortemente controlada por dispositivos policiais. Assim, quem passa por nós pode ver não só um batalhão de polícias a rondar a zona, como também um segurança de fato e gravata (assim do tipo-versão-masculina-de-hospedeira) a cada uma das nossas portas. A pergunta que se impõe é “Para quê?” Sim, o que é que os nossos seguranças estão a fazer na rua, para além de verem os transeuntes a passar e, esporadicamente, acompanharem alguma das nossas senhoras de limpeza a irem despejar o lixo? Será que o nosso chefe de segurança acha que a cambada de bófia que temos à nossa porta não chega?
É uma valente m€rd@ ter pouco que fazer. Ciclicamente tenho dias assim, em que não tenho muito que fazer e o que tenho não chega para me consolar o ego e o meu gosto por trabalho. O resultado é o esperado. Uma frustração imensa, o sentir que não tenho utilidade e uma publicação exacerbada de posts a ver se distraio a mente e o tempo passa mais depressa.
Não compreendo como há pessoas que se bastam com nada fazer ou com trabalhos estupidificantes. Mas claro, se gostássemos todos do amarelo...
Eu é que não me conformo. Chego mesmo a ter saudades da azáfama dos processos judiciais, dos inúmeros prazos a cumprir, dos 800 processos judiciais que cheguei a ter em mãos. Ai que saudades dessa adrenalina que fazia o tempo voar.
(imagem sacada da net)
A PSP colocou um aviso de interdição de circulação na Rua X nos dias 18, 19 e 20, em todos os carros que hoje se encontravam estacionados nessa mesma artéria da cidade. Apesar de redigido de forma clara, houve quem não tivesse entendido o conteúdo do mesmo, tendo estado a massacrar terceiros (eu e outros desgraçados) com perguntas do tipo:
“Mas podemos passar para estacionar?”
“Mas podemos circular na Rua Y?”
“E então a Administração, como é que passa para a garagem?”
Volto a repetir, o aviso alerta para a interdição de circulação na Rua X nos dias 18, 19 e 20... Cada vez tenho menos paciência para gente burra!
Começo a ficar seriamente preocupada. Eu não ando a entender as coisas. Mais grave, parece-me que tal incompreensão não se deve a qualquer falta de inteligência da minha parte. Será isto a constatação de um facto – eu sou gaja para ter um QI razoável – ou estou mentalmente doente e ainda por cima em negação?
A situação que me fez pensar nestas coisas todas passou-se no meu trabalho. A minha Direcção necessita de um quadro de Excel onde se regista numericamente toda a correspondência recebida e enviada. No folha da correspondência enviada, podemos encontrar as seguintes colunas Número Interno e Nome Interno, para além da Data do registo e outras informações úteis (e repetidas em várias colunas, vá-se lá saber porquê?! Mais uma coisa que eu não entendo...). Na coluna Número Interno, consta a numeração interna e na coluna Nome Interno, o assunto da missiva.
Só hoje é que descobri (e não fui a única, diga-se de passagem) que os números que constam da coluna Número Interno não são a numeração que devemos colocar na referência da carta que pretendemos enviar. Isto para mim foi um choque, porque até aqui eu achava que o Número Interno servia para isso mesmo: referenciar as cartas que saem. Não, graças a um colega meu (uma cabeça!), que idealizou as novas folhas de registo, para numerar as cartas temos que atribuir-lhes um número, à frente daquilo que escrevemos na coluna Nome Interno. Assim, para além do Número Interno, temos a numeração que colocamos antes do que escrevemos na coluna Nome Interno e esta sim é que irá constar da referência da carta a enviar. Tudo porque algumas cartas não podem, outra coisa que não compreendo, ser numeradas (e portanto têm um número interno, mas não têm um numero interno para efeitos de referenciação). Não sei se estou a ser clara...
Ora, se não for pedir muito, alguém me explica, então, para que serve a coluna Número Interno? Porque é que não se adopta novamente uma numeração única... os principais propósitos da numeração são o arquivo e a identificação da missiva....
Eu não sei bem o porquê, mas o que é certo é que há determinadas pessoas (demasiadas para o meu gosto) que têm de estar ao pé de mim a toda a hora a ver o que faço, como faço, a falar comigo, a fazer-me perguntas, assim tipo criança de três anos. O problema é que estou a falar de gente adulta e supostamente equilibrada. Oh senhores, complica-me o sistema nervoso que haja gente que não respeite o meu espaço ou aquela distância socialmente aceite. E ainda me irrita mais que, mesmo vendo que estou atrapalhadíssima com algum assunto em mãos, não se coíbam de me interromper constantemente para dizer coisas que não me interessam minimamente. Caramba, isto já não é uma questão de sensibilidade, é uma questão de educação!
(isto hoje promete...)
Uma colega, cheia de pergaminhos e nove horas confidenciou-me um assunto. Uma outra colega, mais nova que a primeira, inconveniente de tão destravada, quer à força meter-se na conversa.
O que fazer quando a primeira pergunta: “Lourencinha, ainda não conseguiu pôr tento nesta sua colega"? Nunca responder “É verdade, ainda não consegui pôr-lhe um açaime.”
(Não me orgulho nada disto...)
No meu trabalho podemos beber café Delta de borla. A empresa oferece o café aos seus empregados. Tal facilidade seria de louvar se a máquina de café cedida pela Delta e instalada no meu andar não fosse do tempo da 2ª Guerra Mundial. Mas adiante!
Acontece que a referida traquitana se encontra avariada há já alguns dias, o que, à primeira vista, poderia ser um drama, mas que bem vistas as coisas é de manter e louvar. Com efeito, desde que a máquina avariou deixou de haver aquela concentração matinal masculina que, durante meia hora, discute futebol sem apelo nem agravo, tendo todos nós – os que não vivemos o desporto rei de forma intensa – que levar com a dose diária de discussões acesas acerca do cabr@o do árbitro ou do camelo do treinador.
Assim, os meus queridos colegas vão ali ao café do lado e em dez minutos ficam despachadinhos prontos a trabalhar. Saem todos a ganhar.
(boneco sacado da net)
Há um colega novo no meu andar, no trabalho. É um senhor já a dar para o velhote, a quem arranjaram um mega tacho chamado qualquer coisa como conselheiro. E ainda mal o senhor assentou arraiais no seu gabinete privado e já anda toda a gente a praguejar. É que o dito senhor, neste momento, está a dormir a sua sesta debruçado na sua secretária. O que dizer?
Bom, em primeiro lugar, seria útil alguém explicar ao dito que pode fechar melhor os estores que servem para isso mesmo – dar mais privacidade ao gabinete. Em segundo lugar, é verdade que pode chocar qualquer mortal que alguém ande a dormir nas horas de expediente. Acontece que o senhor não é empregado da empresa, é apenas consultor em regime de prestação de serviços, não estando assim obrigado ao cumprimento de qualquer horário de trabalho. Além do mais, se formos a ver bem as coisas, o que ele está a fazer é tão mau quanto aquilo que eu estou a fazer... a escrever este post em vez de trabalhar. E quando falo de mim, falo também dos outros que vão várias vezes, ao longo do dia, fumar cigarros, dos que navegam na net ou dos que falam infindáveis horas ao telefone, tudo durante o horário de trabalho.
Assim, se bem que não concorde com a sesta do dito senhor, considero mais feio atirar pedras quando todos temos telhados de vidro.
(Além de que não são os honorários que lhe pagam que vão afectar o meu salário...)
Quem me lê sabe que trabalho biombos a meias com uma direcção um pouco barulhenta. Quem me lê sabe que o que verdadeiramente me irrita é uma determinada senhora dessa direcção, a quem chamo "carinhosamente" gralha, não só porque a dita senhora tem voz de cana rachada, mas também porque não se cala, raiando a má educação, numa tentativa constante de chamar as atenções para si.
Acontece que a forma predilecta dessa senhora dar nas vistas é espirrando de forma espalhafatosa, exagerando nos efeitos sonoros dos seus espirros, como se não houvesse amanhã (ou como se todos nós fossemos surdos). Eu sei que os espirros não se controlam, nem se devem reprimir, mas uma coisa é um grande atchim, outra coisa é um atchim a roçar a sirene dos bombeiros. E assim, temos todos de levar com grandes "atchiiiuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu" só porque a senhora, de tão insegura, precisa de ser engraçadinha.
Eu não gosto de gente engraçadinha. Ela sabe que eu não a suporto, daí já me ter apagado das sua lista de conhecidos do facebook. O que eu não entendo é como é que ela, à semelhnaça de outras actuações que já abandonou porque teve de enfrentar a minha cara chapa 37 (o que nunca é bom sinal), não decide rever a sua forma de espirrar, de modo a dar atchins como gente normal que não é, mas que deveria desejar ser.
É tão mais positivo chamarmos a atenção dos outros pela nossa classe, charme, inteligência ou carisma, não é? Claro que para tal é preciso tê-los ...
O meu colega L. está a ter uma reunião com um colega nosso, que eu não conheço. E, como trabalhamos em open space, eu oiço tudo por muito que não queira.
Só por si, este facto nada tem de mais, não fosse o caso do tal colega, que eu não conheço, ter uma voz bem peculiar. Como não estou descaradamente a olhar para trás, porque sou muito bem educada, cada vez que o senhor fala, eu tenho um calafrio... é que a voz dele é tal e qual (benza-o Deus!) a voz do Cavaco Silva.
(foto sacada do Público)
O fisco dá comigo em doida... rásparta a Lei Geral Tributária. Ainda se a Administração Fiscal me reembolsasse o IRS. Mas não, devem andar a comprar cigarrinhos à minha pala.
(imagem sacada da net)
Desconfio que cortaram o acesso ao facebook aqui à malta...
Tudo bem que o pouco que nos pagam não justifica que andemos pelo facebook durante a hora de expediente, mas o que é certo é que, de vez em quando, faz falta desopilar. Principalmente quando temos que nos debruçar sobre determinados artigos da Lei Geral Tributária e nos falta a inspiração para torná-los acessíveis a todos.
Lá terei que vos dar mais maçada...
(bom, urge voltar ao trabalho)
(sacada da net)
Mensagem dirigida à esposa de um colega meu, que quase me matou com o olhar só porque disse bom dia ao marido. Esta senhora deve ter algum problema psiquiátrico (ou então é falta de se...), por isso vou tentar ser meiguinha.
Cara senhora,
Eu sou gira e, de vez em quando, até faço algumas cabeças voltarem-se quando passo. Mas sou muito bem casada e não estou minimamente interessada no seu marido. Portanto, se está com a pulga atrás da orelha, que tal confrontar o seu marido, nomeadamente perguntando-lhe quem é a loiraça de mamas grandes com quem ele fuma cigarros e agora, imagine-se, até já toma o pequeno-almoço na pastelaria onde, duas horas antes, bebe café consigo?
Dá para acreditar que os gajos do marketing levaram a mal a brincadeira? Foram todos a correr para a sala do director deles fazer queixinhas e tudo. Logo eles, tão modernos, tão cheios de graça, que não deixam as direcções vizinhas trabalhar, tal é o cagaçal diário que fazem....
Que desilusão, que falta de poder de encaixe... nós temos que levar com gritos constantes, espirros estridentes, vacas a mugir, clipes a voar e música em altos berros. Isso sim, já tem piada. Agora, brincarem com eles, isso é que não se faz!
Que falta de inteligência social... (não pode ser inveja por não terem estas ideias brilhantes, pois não?)
E fizemos mais.
Trocámos as ligações dos monitores, prendemos os clipes uns aos outros e colámos fita-cola nos ratos....
Aguardamos ofensiva adversária .....
(mas temos a bênção do nosso chefe)
A direcção de marketing, ao lado da qual trabalho e que todos os dias me faz a cabeça em água, está fora!
E por incrível que pareça, os meus colegas e eu (nós, os gajos normais) estamos atarantados... falta alguma coisa. Na verdade, acho que já não conseguimos trabalhar sem o ruído de fundo constante que a presença daquela direcção significa.
Para lhes mostrar o nosso apreço e as saudades que já sentimos deles, a minha colega M. e eu decidimos trocar as ligações dos teclados, tipo o teclado da P. fica ligado ao computador do T. e por aí fora...
Aguarda-se retaliação.
Eu não perguntei nada, mas hoje à tarde, num elevador cheio de gente, uma colega minha informou-me que onde se nota que estou mais gorda é na cara... Isto são tudo invejas, não acham?
(Eu devo ter feito mal a alguém...)
IRRA!
Eu não sei o que se anda a passar, mas estou a ficar preocupada. Eu passo a explicar:
Eu tenho uma colega, mais velha, emocionalmente fragilizada, muito só e abandonada pela família (leia-se, filha única) que me considera o máximo... mulher com letra grande, madura, ponderada e não dá um pei..., ups, toma nenhuma atitude na vida sem me consultar. Como esta veneração vem de quem vem, eu não dou muita importância, gozo um bocado e passo à frente.
O grave, grave é que, pelo que me estou a aperceber, ela não é a única a achar que eu percebo mais disto (leia-se, da vida) do que os outros. Pois, de facto, a minha nova colega parece que já se "rendeu às evidências" e consulta-me para tudo, inclusivé para os problemas que a filha mais velha lhe tem dado.
Ora, vamos lá a ver se a gente se entende! Se é verdade que eu não ando aqui por ver andar os outros, isto é, sempre vou aprendendo com as experiências alheias, não consigo perceber o que é que eu posso acrescentar a uma mulher jovem, independente, com um historial profissional muito mais avançado do que o meu, mãe de duas filhas, casada há muito mais tempo... enfim, tendo já vivido quase tudo aquilo que eu ainda não experimentei.
Mas está tudo doido? Eu ainda sou aprendiz, ok? E parem de espalhar o boato de que eu tenho a solução para tudo, porque, infelizmente (ou não), ainda não tenho.
Há pouco, enquanto lia uns regulamento europeus aproveitei e pus algum creme nas mãos - sim, tudo ao mesmo tempo. E como já é hábito, sempre que ponho creme nas mãos, tiro a aliança para não ficar gordurosa.
Passado um bocado, quando lavava as mãos na casa de banho apercebo-me que a aliança não está onde devia - no dedo anelar esquerdo. E sem mais, disparo para a minha secretária. Reviro os papéis e digo para os meus colegas: "Acho que preciso de ajuda. Tirei a aliaça para pôr creme nas mãos. E agora não sei onde é que ela está. Se a perco tenho um verdadeiro desgosto."
A minha nova colega, a M., vem logo ajudar-me. E quando ela já estava a levantar a grelha do ar condicionado (que neste edifício, se situa no chão) um colega meu diz : "Oh Lourencinha, o que é isso aí na tua mão direita? Sabes, nem todos os produtos naturais fazem bem à saúde...
E pronto, já toda a gente se fartou de gozar comigo e asim se contribui para um bom ambiente no trabalho!
Acabei, mesmo agora, de fazer a revisão a um documento de trabalho para enviar ao meu director e outras direcções desta grande empresa onde trabalho e em boa hora o fiz! É que, às tantas, no meio do meu discurso, em lugar da palavra pedido, podia-se ler a palavra peido. Sim, PEIDO!!!!!!
Só de pensar que nem sempre faço revisão ao que escrevo.....
É um milagre ainda me levarem a sério.
. De volta
. ...
. Parecer
. Shiuuuuu
. A não perder
. Não caso
Todas as fotos tiradas da net, estão devidamente identificadas (desculpem, mas nem sempre consigo perceber quem é o respectivo fotógrafo).
Os textos que não forem da minha autoria, também serão devidamente identificados.