Ainda sou do tempo em que andar de transportes públicos era uma a alternativa económica de deslocamento para quem tinha de trabalhar/estudar fora de casa.
Deus, como sou antiga!
Sim, muitos, de certeza, já ouviram falar deste evento. Ocorreu há bem pouco tempo, numa conhecida praça lisboeta. Infelizmente não pude participar no Free Hugs in Lisbon, pois o catraio cá de casa ainda não me dá essa mobilidade. Mas faço parte da causa de todo o coração e tenho muito orgulho naqueles que a tornaram realidade. Como podem calcular, não posso deixar de divulgar o vídeo!
Arredada da azáfama do dia a dia, consegui ter, hoje, um cheirinho das peripécias a que já estava tão habituada.
Decidi fazer uma surpresa ao meu marido, levando o nosso pitucho a visitar o pai no seu local de trabalho.
Encontrei um lugar. Estacionei o automóvel. Tirei o carrinho do bebé do porta bagagem. Pus o ovo no carrinho. Tranquei o carro. Fui pôr as moedinhas da praxe. Dirijo-me para o carro para pôr o papelinho do parquímetro no tablier e, pasmem(!), encontro uma multa. Sim, fui multada em tempo record! Deu-me a fúria. Peguei no catraio, entreguei-o ao pai e fui atrás do palhaço da EMEL que me tinha multado. Foi num instantinho que o gajo pediu desculpa e retirou a multa.
Querem ver que agora já nem temos tempo para pagar a merda do parquimetro sem que nos multem?????? Cambada de chulos!
É o que se me oferece dizer. Não que haja ainda alguém que me siga, pois deixei este cantinho ao abandono. Mas sabem, um bebé pequenino dá-nos água pela barba, principalmente se for arrebitado como o meu.
Mas enfim, estando ainda a "domar a fera" atrevo-me a dizer que estamos no bom caminho. Já nos entendemos, os laços estão criados, a confiança já existe, agora é só vê-los crescer, à medida que todos nós também crescemos.
Assim sendo, começo a ter momentos em que posso partilhar o que me vai na alma e as dúvidas que me assolam.
Por exemplo, Senhor Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, esta sua declaração - "Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteira" - deixou-me a seguinte dúvida - Partindo do princípio de que não está a falar dos carochos e demais parasitas da sociedade, mas sim de jovens com vontade de trabalhar (que graças a Deus ainda são a maioria), a que zona de conforto é que se está a referir?
Sem querer perseguir o homem (com letra bem pequenina, diga-se de passagem), não posso deixar de assinalar a seguinte declaração:
Fernando Nobre: “Os que pensavam que estava à procura de um tacho enganaram-se”
O homem tem tão pouca vergonha na cara que até tem piada!
(sacada da net)
que afinal Portugal elegeu um Primeiro-Ministro com tomates?!
Segundo o Sol, Passos Coelho decidiu cortar a eito certas regalias dos membros do Governo. Medidas estas que eu, apesar de não gostar muito do homem, só posso aplaudir. Isto se forem verdade e não mais uma maneira de atirar areia para os nossos olhos.
Mal posso acreditar, é bom demais para ser verdade... isto de os exemplos, em Portugal, começarem a vir de cima.
Afinal, o homem sente-se mais útil na acção humanitária!!!!!!
É verdade, o Nobre, depois de ter perdido as duas presidencias, para as quais concorreu, chegou à conclusão que a verdadeira vocação dele é acção humanitária. Qual deputado, qual quê, ele será mais útil aos portugueses, a Portugal e ao mundo na acção cívica e humanitária que constitui a sua marca identitária.
Só não percebo onde está o carácter humanitário dos cargos de Presidente da República ou de Presidente da Assembleia da República, mas isto devo ser só eu...
Agora que não foi eleito Presidente da Assembleia da República, será que o Dr. Fernando Nobre aceitará ser deputado? É que a referida eleição era condição sine qua non para ele ser deputado...
Aceitam-se apostas!
Voltei de férias há algum tempo, mas confesso que tenho tido pouco a dizer. Estou com uma grande pança, passo o dia a arrotar e cheia de azia e só me apetece dormir a sesta.
Mas, antes que o estaminé se encha de teias de aranha (bichos que me enervam um bocadinho, não tanto como as borboletas, mas ainda sim, o suficiente), está na hora de escrever qualquer coisa, ou debitar a minha douta opinião, sendo que o tema escolhido é a votação para Presidente da Assembleia da República.
Devo confessar, desde já, que o Fernando Nobre enganou-me bem enganada. Não que eu tivesse votado nele para as presidenciais (o que realmente não fiz, uma vez que reconhecia nele muitas qualidades menos a principal - ser um animal político), mas gostava do homem, o que é que querem?!
Qual não é o meu espanto (e o dos demais mortais com dois dedos de testa) quando o vejo a entrar na corrida à Assembleia da República com a promessa condição de ser eleito Presidente da Assembleia da República.
Alto e pára o baile! Afinal, o gajo não é mais do que um animal político e isto no pior dos sentidos que a expressão comporta.
É que se virmos bem, se acontece alguma coisa ao nosso Presidente da República (que já deve ter tido momentos mais saudáveis!) é o gajo que salta para o lugar. Um gajo sem qualquer experiência ou bagagem para o cargo.
(Qual serviço à Nação, qual carapuça! o que o homem quer é ser Presidente. A ver vamos se a Assembleia o permite...)
Reparei hoje que há, ali para os lados de Alcântara, uma Escola Superior de Artes Decorativas. Não querendo ser insuportável, não acham demais haver um curso superior para artes decorativas? Não bastam workshops? Qualquer dia também temos a Escola Sueprior de Auxiliares de Acção Educativa ou o Instituto Superior de Limpeza Urbana...
...ou o que se me oferece dizer sobre o Debate entre os Pequenos Partidos.
Sr. José Manuel Coelho,
A sua atitude é um insulto aos Portugueses.
Por muita razão que o Sr. possa ter nalgumas coisas que diz, Portugal precisa de uma alternativa séria para estas Legislativas. Para palhaços, já bastam todos os que temos!
O tema - a injustiça que por cá se faz - é-me caro.
E não fosse eu andar com as hormonas num rodopio até comentava.
Mas, confesso, não consigo, tal é a repugnância que tudo isto me causa.
Assim sendo e porque há vozes (ou blogs) que não se calam, sugiro, mais uma vez, que visitem a Bad...
Eu, por cá, estou mortinha de vergonha pela justiça que temos.
(in Sol)
A imagem que vêem em cima pertence à nova campanha do Licor Beirão. Parece que, afinal, é giro associarmo-nos a gente burra.
Correndo o risco de parecer uma gaija cheia de dor de cotovelo, confesso que me complica o sistema nervoso ver a mediocridade vencer. No fundo, isto é apenas um aspecto da minha alergia geral ao sucesso da maldade. Mas é um facto. Eu não suporto que gentinha fraca (de carácter, de talentos, de vontade) seja bem sucedida, enquanto gente de valor não passa da cepa torta.
(Não sei porquê, mas perdi a sede...)
Ontem, o nosso serão foi particularmente divertido. E porquê? Porque decidimos responder aos Censos 2011.
Desde já devo reconhecer que, afinal, não sou tão inteligente como pensava. Aliás, cheguei à conclusão que sou, mesmo, burra que nem uma porta. É que, se não fosse o maridão eu não teria passado da página inicial, quando nos pedem aquele código que identifica a zona, o edifício e andar onde moramos.
Suponham que nos deram um código do tipo 024.154.001.265. 5ºG. Quando o inscrevíamos nos espaços correspondentes, aparecia a seguinte mensagem: o campo do andar (5º G) deveria ser preenchido com caracteres numéricos.
Ora porr@, não fosse o maridão muito inteligente, eu não teria discorrido que afinal, a parte do código correspondente ao andar onde vivemos não era 5º G (como nos informaram), mas sim, 507. Nem me vou dar ao trabalho de explicar, porque, pelos vistos, só eu é que não chegava lá...
Adiante, passado esta pequena dificuldade (mais uma vez, só minha) o resto do tempo foi passado a rir...
De qualquer modo, para que conste, não respondemos quais eram os nossos números de telefone, nem os e-mails... não percebemos qual a finalidade desta informação. Ora, se têm a nossa morada e até têm o nosso nome (pensei que esta coisa dos censos era um questionário anónimo, mas lá está, o que é que eu sei?) não vejo razão para nos pedirem aqueles dados. Ou melhor, eu ver até vejo, mas prometi a mim mesma que não ia ser má-língua.
Muito já se escreveu sobre esta pérola do futebol português. E pareceu-me unânime a constatação de que Paulo Futre estava bêbado ou drogado. Ora, se me permitem, eu não concordo. Não acho que o homem estivesse alterado. Acho mesmo que ele estava concentradíssimo e ciente do seu papel na campanha de Dias Ferreira. O que se passa é que ele não dá uma para a caixa. Não tem qualquer capacidade intelectual, não teve escola que se visse, nem tem qualquer noção da realidade - ele é o máximo (mas só na cabecinha fraquinha dele)! Resultado, não consegue completar frases, conduzir raciocínios, enfim, este espectáculo triste. Este é o exemplo que deveremos dar aos nossos filhos...
"Estuda para seres alguém" é ideia definitivamente ultrapassada, até porque, neste país, por mais que estudemos não passamos da cepa torta. O novo mote inspirador da nossa juventude deverá ser "estuda para não fazeres figuras de urso como o Futre."
Começo a ter um bocadinho de nojo destas greves todas e das respectivas reivindicações. Sugiro-vos que façam uma busca na net para saber quais os salários médios dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa.
Eu já há muito que concluí que tirei o curso errado. Aliás, nem devia ter tirado um curso.... e atenção que tive sempre trabalho!
E pronto, já está!
Veremos se este será o fim anunciado... mas que o homem se demitiu, não restam dúvidas.
Sinceramente, toda esta situação me preocupa um pouco. Apesar de já não acreditar no discursos deste senhor, não sei se será assim tão positivo o gajo ter-se demitido. É que realmente, e esse é o grande problema do país, não temos qualquer alternativa. Não há um que preste. E nós, dada a situação complicada que vivemos, não podemos andar a votar em branco indefinidamente.
Acho que pela primeira vez na minha vida vou seguir as campanhas eleitorais a sério. Vou querer saber o que propõem, o que defendem, como se aguentam nos debates... a ver se com o barulhos das luzes começo a acreditar nalgum bandido partido.
... que todos nós, de uma forma ou de outra, já ouvimos falar tem um nome e uma cara, para nos lembrar que querer é poder e que os nossos sonhos são o verdadeiro motor da vida.
http://takeustobruges.blogs.sapo.pt/256843.html
You go girl, que é como quem diz, vai lá!
Como podem calcular eu tenho muitos defeitos. E um deles é a minha incapacidade para lidar com gente burra e atrasos de vida.
Eu tenho uma casa em Castelo de Vide. E para pagar as facturas do consumo de água, emitidas pelo município de Castelo de Vide sou obrigada a abrir uma conta nas agências do BPI, da Caixa Geral de Depósitos ou da Caixa Agrícola daquela vila.
Não há cá débitos directos, transferências interbancárias nem pagamentos de serviços. Nada disso, ou abrimos conta nalguma daquelas três agências ou pagamos por cheque, valores que andam na ordem dos 3 €. Ora, maus feitios à parte, alguém me saberá dizer onde é que fica a minha liberdade contratual, no meio disto tudo?
Se eu não tivesse tanto que fazer e pudesse laurear a pevide sempre que me apetecesse, podem ter a certeza que ia todos os meses a Castelo de Vide pagar a água em moedas de um cêntimo.
Mas como tenho de trabalhar para pagar, entre outras coisas, a água da casa de Castelo de Vide, só me resta abrir conta na agência da Caixa ou do Crédito Agrícola (a do BPI deixou de ser opção – fiquei vacinada!) para não entrar em incumprimento e não gastar mais dinheiro com o cheque do que com o consumo efectivo de água.
Bem vindos ao atraso de vid(e)a do século XXI!
Tenho que congratular os senhores do Metropolitano de Lisboa. Desta vez, planificaram melhor as datas da greve. Principlamente a de hoje. É que, realmente, greve para ser greve deve causar o maior número de inconvenientes possíveis para os terceiros consumidores. E desta feita acertaram na mouche. E porquê, perguntam vocês. Porque estamos quase no "fim do mês" para grande parte da população e, consequentemente, não há dinheiro para táxis.
Esta manhã, e ao contrário daquela outra manhã, há coisa de um mês ou dois, não só não havia fila para apanhar táxis, como havia táxis em fila à espera de clientes.
E eu, embora goste pouco de deitar dinheiro à rua, devo confessar que me soube muito bem não ter que esperar um minuto sequer para apanhar um táxi para ir trabalhar.
Eu sei que quem paga isto tudo sou eu, são vocês, somos todos nós. Mas se tenho que pagar de qualquer maneira, ao menos que pague com o rabiosque sentado num mercedes!
Infelizmente, há uns meses atrás, vivi intensamente o sofrimento do meu pai. Doente terminal, viu-se, de repente, incapacitado de fazer as coisas mais básicas do dia-a-dia. Comer, tomar banho, enfim, tudo aquilo que nos é essencial e tantas vezes privado. Ele, que sempre foi tão independente, senhor do seu nariz e responsável por grande parte daquilo que sou hoje, viu-se obrigado a depender de outros para fazer coisas tão simples como ir à casa-de-banho.
Infelizmente, não pude evitar mais esse sofrimento ao meu pai. Mas posso hoje assinar esta petição para que seja criado o Estauto do Doente Crónico. Para sua protecção. Para nossa protecção!
"O Governo Regional dos Açores quer multar os pais que não se envolvam na educação dos filhos. A proposta foi em tempos chumbada na Assembleia da República
As medidas recusadas pelos socialistas no continente podem vir a ser aplicadas nos Açores, onde o PS tem maioria absoluta. Por isso, os pais poderão estar sujeitos a coimas caso não se envolvam na educação dos filhos.”
(in DN)
Apesar de viver no Continente, esta notícia não deixa de me despertar alguma curiosidade. É que, por mais que pense, ainda não consegui delimitar o conceito de “envolver na educação”. O que é que isso significa? Perguntar à criança como correu o dia e se tem trabalhos de casa é envolver-se na educação? Conhecer os professores e ir às reuniões de pais é envolver-se na educação? Não deixar que os filhos faltem às aulas é envolver-se na educação? Ou para nos envolvermos na educação é preciso estudar com eles, prepará-los para os testes, corrigir-lhes os trabalhos de casa?
É que sendo esta última hipótese a correcta não posso deixar de me rir (se bem que isto não tem piada nenhuma!). Num país (e numa região) onde o analfabetismo ainda é rei, onde muitos pais nem a escola básica frequentaram, como é possível exigir-se agora que eles acompanhem o estudo dos filhos. Como podem eles escapar às coimas, se mal sabem ler? Serão maus pais por isso? Ou ser-se bom pai passa por se desejar e lutar para que os filhos tenham uma vida melhor do que a nossa?
E assim se perde tempo (e dinheiro!) com medidas idiotas, que atentam contra o direito à vida privada. E assim se atira areia aos olhos de tantos que não compreendem que não são estas ideias peregrinas que farão diferença, que elevarão os padrões educacionais do país, que acabarão com os abusos de toda a espécie. A solução está dentro de todos nós.
Este será, provavelmente, o único post que farei acerca das presidenciais. Considero uma verdadeira perda de tempo falar sobre algo que não representa qualquer solução ou alternativa para sairmos do buraco. Em primeiro lugar, porque o Presidente da República é apenas uma figura representativa do Estado sem qualquer poder de jeito (graças a Deus, acrescento eu). Em segundo lugar, porque qualquer dos concorrentes ao lugar, incluindo o que lá tem o cú sentado, não é uma opção que me encha as medidas (eu e esta mania de não me contentar com o medíocre...).
Este meu desinteresse pelas presidenciais (e por quaisquer eleições políticas neste país, a bem da verdade) é de tal modo flagrante que só ontem me apercebi da existência de um senhor candidato, de seu nome Coelho. Pelo que me contaram (sim, contaram, que eu nem perdi tempo a investigá-lo na internet) é um palhacinho vindo da Madeira que, se chegou a prestar verdadeiro serviço público, satirizando e apontado o dedo a todos os podres da política nacional numa publicação semelhante ao Inimigo Público, perdeu toda a razão ao decidir levar a cabo a sua actividade através da corrida presidencial. Ora, minha gente, eu não consigo concordar com tal actuação, nem achar piada a este tipo de palhaçadas. Acho que é um verdadeiro insulto a todos nós e àqueles que tanto lutaram para instituir um regime democrático em Portugal.
Se sempre ouvi dizer que cada macaco no seu galho, atrevo-me agora a acrescentar que palhaços, só no circo!
Portugal não vence batalha da competitividade com baixos salários, diz Cavaco.
(daqui)
Mas quando é que este gajo ganha vergonha na cara?
Não me pronunciarei sobre o crime que catapultou Portugal para a ribalta das atenções norte-americanas. Apenas pretendo deixar aqui o comentário que dois colegas meus teceram relativamente a Renato Seabra: “Coitadinho, ainda é uma criança.”
As mesmas pessoas que, a propósito de um exemplo de uma rapariga de 25 anos, modelo, namorada de um produtor mais velho, falaram em prostituição de luxo.
A capacidade que as pessoas têm para avaliar situações similares por diferentes bitolas...
(acrescento que um desses colegas é precisamente aquela colega minha que achava mal que ensinassem à sua filha de oito anos a numeração romana... não sei se estão recordados...)
(sacada da net)
«Após 15 anos de trabalho intenso, a família mais insubordinada da televisão portuguesa faz as malas para umas merecidas férias. Quando voltarão, ninguém sabe. Mas, seja a despedida um 'adeus' ou um 'até logo', o 'Contra' promete confirmar o que já todos sabemos: quem ri por último... ri melhor!»
(Produção do Contra-Informação)
Mesmo passados 26 anos da Revolução dos Cravos, a censura pura e dura continua a ser uma realidade. Se a responsabilidade é de todos, a vergonha, essa, é só nossa... de elegermos governantes medíocres e de deixarmos que nos calem quando somos incómodos.
Se quem ri por último, ri melhor... para quando a gargalhada?
Eu ainda não percebi bem qual é a fleuma dos 722 telegramas enviados da Embaixada dos Estado Unidos em Lisboa, entre 2006 e 2010. Nem percebo qual é a estranheza que a palavra Portugal conste de tais documentos.
Nós somos um país, existimos, temos uma situação geográfica estratégica importante, temos uma embaixada dos Estado Unidos em Lisboa, logo parece-me natural que haja referências ao nosso país nos 722 faxes que aquela gente enviou desde Maio de 2006 até Fevereiro de 2010. Estranho, estranho é que fossem encontradas referências à Birmânia ou a outro país qualquer.
Não será isto mais uma manobra para distrair a opinião pública de mais uma catástrofe nacional?
Tenho medo...
“Teixeira dos Santos recebe hoje grandes banqueiros nas Finanças”
(in Diário Económico_25/11/2010)
“Ministro das Finanças garante que não há hoje reunião com banqueiros privados”
(SIC)
Senhores, em que é que ficamos? Vai ou não vai haver a tal reunião? Quem mente? O Ministro? Os jornalistas? Se ao menos as pessoas soubessem em quem não acreditar...
(sacada da net)
Até agora o único efeito que esta greve geral teve foi o de obrigar aqueles que trabalham a levantarem-se mais cedo - lá está, quem se lixa é sempre o mexilhão.
(foto sacada da net)
Quando chove e eu não quero ficar com os pés molhados logo de manhã, tenho de fazer uma verdadeira gincana. No cruzamento ao fim da rua há sempre uma poça à altura dos tornozelos, precisamente situada - e aqui eu penso que é estratégico - na passadeira. E estratégico porquê? Porque se não molharmos os pés na poça, molham-nos os carros que passam, enquanto esperamos pela nossa vez para atravessar a rua. A fortuna que as lavandarias não fazem nesta zona da cidade. Enfim, cada vez me convenço mais de que escolhi o modo de vida errado.
Adiante, estando a chover e não querendo molhar os pezinhos logo pela matina, há que observar. Se os carros estiverem longe, há que correr, passar ao largo da passadeira e sempre em correndo evitar as outras mini-poças ao longo da estrada, até chegar ao outro passeio. O que contribui de sobremaneira para o meu bem-estar físico, é certo, mas que me irrita solenemente.
Há uns tempos, estando uma senhora polícia a regular o trânsito naquele cruzamento com a água pelos tornozelos, fiz este mesmo exercício. É claro que a senhora agente da autoridade apitou-me logo e mandou-me atravessar na passadeira. Estava-se mesmo a ver: ora molha os pés, ora volta para casa, ora sai de novo e molha as meias. Mas esta gente pensa que eu tenho vida para andar voluntariamente com água pelos tornozelos? Ganhem juízo... já que ninguém manda tapar os buracos!
. ...
. Presidente da Assembleia ...
. A não perder
. Não caso
Todas as fotos tiradas da net, estão devidamente identificadas (desculpem, mas nem sempre consigo perceber quem é o respectivo fotógrafo).
Os textos que não forem da minha autoria, também serão devidamente identificados.