Terça-feira, 13 de Dezembro de 2011

Da ZON

A minha falta de inspiração tem sido proporcional aos afazeres que um filho nos cria. Não que me esteja a queixar. Nada disso! Porém, já reparei que quando nos falta alguma coisa, o Universo, se para aí estivermos virados, brinda-nos sempre com a fartura daquilo que nos faz falta. 

Ora, tendo eu há dias pensado, precisamente, que nunca mais aqui tinha vindo e que mesmo que quisesse muito vir, não tinha nada para contar (pelo menos na linha do que já vos fui habituando), o que é o Universo me proporcionou? Problemas com a ZON!

 

Não pretendo entrar em pormenores técnicos, pois não tenho conhecimentos para isso. O que vos posso dizer, assim de repente, é que se quem estivesse a tratar com a ZON fosse eu, não tinha havido qualquer tipo de diferendo, porque os gajos enganar-me-iam em três tempos. Ora. como foi o maridão a tratar do assunto, surgiu o diferendo, porque por mais que ele lhes mostre que não é nenhum leigo na matéria eles insistem em tratá-lo como tratam a maioria dos Clientes - como verdadeiros tótós!

 

 

E assim, desde Domingo que andamos nisto, sem qualquer resolução à vista a não ser a livre resolução do contrato - direito que nos assiste até amanhã.

 

Deixo-vos aqui, para vosso deleite, a pequena conversa que eu tive esta manhã com uma empregada da dita empresa.

 

Empregada da ZON - Qual o seu n.º de cliente?

Lourencinha - S 830..... .

(passados uns minutos)

EZ - Pode repetir o seu n.º de cliente? É que não encontro a sua conta...

Lourencinha - S 830..... .

EZ - Mas S de serviços ou C de conta?

 

 

 

(e se me chateiam muito, ainda reporto para a CNPD o deficiente procedimento para alteração de dados pessoais, pois vim a descobrir que, apesar de ter solicitado a alteração dos meus dados, há uma semana e meia, estes continuam por alterar...)

 

publicado por Lourencinha às 15:00

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Quinta-feira, 26 de Maio de 2011

O ar condicionado

Apercebi-me agora que nunca cheguei a contar as peripécias que vivi graças à contratação de uma empresa de instalação de ar condicionado sugerida pelo Media Markt.

 

A coisa não correu bem desde o início. Em primeiro lugar, a senhora que me atendeu sempre o telefone tinha aquela voz de cana rachada, típica das recepcionistas dos consultórios médicos dos anos 80.

 

Em segundo lugar, a dita senhora adoptou permanentemente um tom de desprezo em todas as comunicações que trocámos, só porque percebeu que eu (imagine-se!) não percebia nada de instalação de ares condicionados, nem sabia o que eram “roços”.

 

Lá me enviaram um técnico para fazer um diagnóstico da instalação e indicar aos pedreiros, que estavam a fazer as obras em minha casa, onde deviam abrir os roços (agora já sei o que são – aposto que já subi muitos pontos na consideração daquele gramofone daquela senhora).

 

Segundo esse técnico, bastaria que eu voltasse a telefonar para a dita empresa a informar que os roços já estavam abertos, para que eles fossem lá acabar a instalação.

 

Pois, o que se passou, afinal, foi um pouquinho diferente. Quando liguei para lá para informar que já podiam continuar o serviço, disseram-me que tinha de esperar. Esperar que me voltassem a telefonar e esperar que houvesse vaga para marcar a continuação da instalação.

 

E assim fiquei dois dias à espera que me ligassem. E depois de muito custo lá marcaram para o meio da semana seguinte a continuação da instalação do ar condicionado. Não sem antes me perguntar se eu queria mesmo que eles me instalassem a porr@ da máquina.

 

E assim, fiquei com as obras atrasadas, com paredes esburacadas, à espera daquele bonito serviço.

 

Finalmente chegou o dia da instalação e chegaram a minha casa dois russos, que mal falavam português, para me instalar o ar condicionado. O entendimento foi difícil, mas possível. Acabaram o seu trabalho e quando chegou a hora de pagar peço recibo. Aí o russo principal (o mais velho) diz-me que, se era para passar recibo tinha de somar ao valor da obra o valor do IVA (isto sem contar que, por coincidência, não tinha trazido o livro de recibos! Mas não havia problema, depois enviava-mo). Ora eu, peguei na folha com os valores a pagar e vi que o IVA já estava incluído. Telefonei, à frente dele, para a empresa que me garantiu que o valor que já tinha indicado incluía o IVA. Assim, paguei o valor previamente indicado e fiquei com o documento da empresa que discriminava os valores da obra.

 

Até agora, e depois de ter solicitado à dita empresa, ainda não recebi o recibo do que paguei... cheira-me que isto não vai ficar por aqui...

publicado por Lourencinha às 09:29

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Quinta-feira, 20 de Janeiro de 2011

Ah, agora percebi!

Estava eu intrigada com o facto de Lyonce ser alegadamente uma mistura dos nomes Luciana e Yannick, quando uma colega minha se encheu de paciência e trouxe luz a esta questão.

Segundo ela, Lyonce é, sim senhora, a mistura de tais nomes. L de Luciana, Y de Yannick e once da... porque foi só preciso uma.

 

Eu aprendo tanto com esta gente!

publicado por Lourencinha às 17:13

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Terça-feira, 18 de Janeiro de 2011

Dos milagres

Falar de milagres seria coisa para durar uma eternidade. Porém, hoje, apenas faço referência a uma notícia que li no Sol.

 

Ao que parece, na noite da passagem de ano, um jovem italiano foi atingido por um disparo de uma arma de calibre 22, tendo dado entrada no hospital banhado em sangue. Enquanto aguardava pelos médicos aconteceu o inesperado. O jovem espirra a bala e salva-se.

 

São estes e outros milagres que me fazem não desistir de sonhos e acreditar que quando tudo parece negro, haverá sempre uma luz no fundo do túnel à espera de ser vista.

 

 

 

 

Um destes dias contarei outros milagres e sempre quero ver quem tem coragem para não acreditar.

publicado por Lourencinha às 17:36

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Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2011

O porta-bagagens

Para contrariar um pouquinho o tema quente da actualidade - é que não há outro assunto na boca do povo! - atrevo-me a contar a segunda história gira (?) que passei com o meu primeiro carro.

 

O porta-bagagens do meu primeiro carro era um verdadeiro armazém. Códigos, pastas de trabalhos e relatórios de um estágio já terminado, manuais, casacos, uma toalha de praia e pouco mais, que o porta-bagagens era bem pequenino. Confesso que não o usava muito (o porta-bagagens, entenda-se).

 

Ora, houve um período da minha vida em que entrar e andar no meu carro era uma experiência difícil, principalmente para quem tivesse nariz sensível (eu na altura era fumadora inveterada, pelo que cheirar, cheirava, mas conseguia aguentar o "tranco"). Cada vez que pretendia entrar no meu carro, abria primeiro as janelas para arejar e só depois é que entrava. E  as pessoas que andavam comigo de carro (um número considerável, em boa verdade), já sabiam o que fazer: deixar o carro arejar e depois esperar que a viagem fosse rápida o suficiente para não enjoarem durante o trajecto. Todos comentavam comigo que aquele cheiro era insuportável. E eu não podia concordar mais. No entanto, estava seriamente desconfiada que tinha um animal morto no porta-bagagens e estava com uma séria falta de coragem para fazer a limpeza necessária.

 

Até que, passados uns largos meses (assim, o tempo de ter a criança) uma amiga minha disse: Lourencinha, isto não pode ser, vamos limpar o carro! E assim acompanhada lá acedi. Começámos a tirar as coisas que se encontravam mais à vista. E fomos limpando, limpando. Isto vai para o lixo, isto vai para lavar, isto vai para arquivar, até que essa minha amiga pega num saco fechado, do qual saía um cheiro nauseabundo. E lá dentro pudemos encontrar dois queijos (podres!). Precisamente os queijos que o irmão dela tinha comprado, há valentes meses atrás, para uma festa a que fomos.

 

Estava resolvido assim o mistério do pivete e do pseudo-animal morto dentro da minha bagageira!

 

Percebem agora porque é que eu precisava de coragem para contar isto?

publicado por Lourencinha às 15:24

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Sexta-feira, 7 de Janeiro de 2011

Vruuuuuuummmmmmmmmmmmm

Ontem, quando os meus colegas se recordavam das histórias giras que já viveram com os seus primeiros carros, tive a oportunidade de contar algumas peripécias, das quais não me orgulho muito, mas que marcaram a minha relação com o meu primeiro boguinhas.

 

A primeira  que contei (a segunda ficará para quando ganhar coragem) passou-se há alguns anos. Estava eu de volta de um julgamento em Leiria. Quando arranquei daquela cidade apercebi-me que se parasse o carro num sinal luminoso ou mesmo nas portagens, dificilmente conseguiria voltar a arrancar.

 

Qualquer pessoa boa da cabeça, teria automaticamente chamado a assistência em viagem. Mas eu não. Nunca joguei com o baralho todo e, não, não chamei a assistência. Preferi arriscar e zarpar para Lisboa, usar a via verde, para não parar nas portagens, e rezar para que quando chegasse a Lisboa não tivesse de parar em nenhum sinal luminoso.

 

E assim foi. Arranquei e só parei no meu destino. Inacreditavelmente, só parei quando cheguei ao parque do meu trabalho. Não houve brigada, nem sinal vermelho que se tivessem atravessado no meu caminho.

 

Proeza? Não, dose de sorte bem servida!

 

 

publicado por Lourencinha às 15:37

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Quinta-feira, 16 de Dezembro de 2010

Quando for grande...

 

(foto sacada da net)

 

Eu não resisto a contar isto, apesar de não se ter passado comigo. Uma colega minha foi à wc. Precisava de c... . Tinha acabado de preparar o trono para se sentar calmamente a cagar meditar quando lhe batem à porta. Quem era? A nossa querida gralha (há tanto tempo que já não falava dela!).

 

- Vai demorar muito?- perguntou como é seu hábito (nunca vi uma empata cagalhão tão grande!)

- Vai - respondeu a minha colega a quem eu já tinha contado que estas cenas eram a imagem de marca da fulana.

- E é xi-xi ou cocó? - voltou a perguntar a gralha (começo a pensar em propô-la para mascote da empresa...)

- Vai demorar - respondeu apenas a minha colega.

 

Ainda não satisfeita, para ter a certeza que arruinava o servicinho da minha colega, ficou ainda um minuto ou dois a bater com os pés no chão como fazem as mulheres quando estão à rasquinha. Porém, cansada de esperar e vendo que não conseguia aviar-se mais depressa lá largou um:

 

- Olha, então quando saíres vais ao meu lugar chamar-me?

 

 

O nível, a educação, o requinte desta senhora são coisas para me deixar de boca aberta!

publicado por Lourencinha às 19:56

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Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2010

A porta

Eu não gosto de fazer figura de loura burra. Em primeiro lugar, porque sou morena e em segundo, porque, modéstia à parte, até sou inteligente. No entanto, aposto que não foi essa a ideia com que ficou o técnico de portas que acabou de sair daqui de casa. Como já relatei algures neste blog, rebentou um cano cá em casa, mesmo por cima da porta de entrada. E como consequência, tenho a parede do hall, por cima da porta, toda escavacada. Como se não bastasse, logo a seguir às obras do canalizador apercebo-me de que uma das trancas da porta não funciona. Telefono para a empresa  a dar conta do sucedido e eles ficaram de mandar um técnico para orçamentar o arranjo. Ora, foi a esse mesmo técnico que me referi no início do post.

A sua visita resume-se em três linhas.

O senhor chegou, pediu um escadote.

Limpou umas pedrinhas e deu umas bombadas de um spray qualquer nas juntas.

E, mesmo antes de se ir embora com aquele ar que toda a gente tem quando lida com louras, ainda sugeriu que a porta fosse limpa (do pó das obras, entenda-se).

 

O que lhe valeu foi que fiquei com a porta em condições sem gastar um tostão, caso contrário, ele havia de ver quem é que é loura...

publicado por Lourencinha às 19:54

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Terça-feira, 16 de Novembro de 2010

Água

O plano era chegar a casa e fazer jardineira. Até comprei os ingredientes que faltavam e tudo. Mas quis o destino que não fosse assim. Depois de descascar as cebolas e os alhos, abri a torneira para lavá-los quando me apercebo que não tenho água. Foi nessa altura que me lembrei da poça de água que encontrei à porta de casa. E como sou muito inteligente deduzi logo que uma coisa e outra deviam estar relacionadas.

Lá chamei o piquete, depois de ter verificado que a torneira de segurança não estava fechada e de ter perguntado a uma vizinha que encontrei no elevador se tinha água em casa (tinha!).

E assim, resta-me duas horas de espera que irão passar depressa graças ao SIMS Náufragos. Obrigado Senhor, por teres atravessado o jogo no meu caminho.

publicado por Lourencinha às 19:45

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Quarta-feira, 10 de Novembro de 2010

...

 

 

 


Como hoje estou selvagem, decidi arriscar também as tais bolachas de banana... estão agora no forno. No entanto, desde já partilho uma dúvida que me surgiu com esta última receita...

 

Como é que com uma receita para 12 bolachas apenas consegui fazer 4, hum?

 

São estas minhas proezas que não param de me surpreender...

 

publicado por Lourencinha às 20:50

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Acção de Formação

Eu passei a andar com um caderninho, porque às vezes surgem situações dignas de nota que nem sempre é possível apontar no telemóvel. Foi isso que se passou ontem na acção de formação a que assisti. Este evento revelou-se muito produtivo, não pela matéria da formação, mas sim por determinados membros da assistência formanda que transformaram aquela sessão enfadonha num episódio hilariante.

 

Ficam aqui os desabafos recolhidos no tal caderninho enquanto, afincadamente, fingia que tirava apontamentos.

 

“O que fazer quando se reúne, numa acção de formação, um grupo de funcionárias municipais, cinquentonas, com pouca ou nenhuma formação académica, convencidas da sua sabedoria e com um grave problema de falta de atenção?

 

FUGIR! Se não for possível, assentar o nome delas e certificar-se que nunca mais se inscreverá numa acção de formação onde elas se tenham inscrito.

 

Chamemos as coisas pelo nome, esta acção de formação está a ser, no mínimo, inacreditável... estamos aqui a ouvir as opiniões, análises e frustrações destas senhoras, em vez de ouvir o que o formador planeou transmitir nesta acção. Tudo porque, como estão em gabinetes municipais de apoio ao consumidor, acham que percebem imenso de banca, comércio, serviços mínimos, enfim o diabo-a-quatro, apontando a viva voz (e muitas vezes a vivo grito) as dificuldades que encontram no contacto com as empresas reclamadas quando tentam mediar um qualquer conflito entre um consumidor e um prestador de bens ou serviços.

 

Caramba, o meu patrão não pagou esta formação para que eu ouvisse estas histórias e opiniões de fundamentação tão questionável. Mas porque é que elas não combinam um chá para porem a conversa toda em dia e deixam o formador prosseguir?

Se o formador não tomar uma atitude, quem a toma sou!

 

(intervalo – ufa!)

 

Já estamos na 2ª parte da formação e estas senhoras (galinhas!) já perceberam que a restante assistência não tem o mínimo interesse em ouvi-las... se calhar pelas gargalhadas sonoras que as intervenções delas começaram a provocar. Não satisfeitas com a falta de protagonismo a que foram votadas e como a boa educação deve ter ficado fechada a sete chaves nas respectivas autarquias, estas verdadeiras “ladies” decidiram boicotar a restante sessão, passando o tempo inteiro a cochichar, perturbando o normal decorrer desta já atribulada acção de formação.”

 

Ora, caras senhoras funcionárias adstritas aos gabinetes de apoio ao consumidor dos Municípios de Loures e Odivelas, eu se estivesse no vosso lugar, em vez de me maravilhar com a minha própria voz, teria tentado retirar o máximo de informações úteis da referida acção de formação, de modo a poder melhorar a actividade do meu serviço – que, a avaliar pelas vossas intervenções, não se encontra nos seus melhores dias.

 

À restante tripulação, que é com quem diz, todos vocês que fazem o favor de me ler todos os dias (uns santos!), evitem coincidir em acções de formação com estas senhoras... é que será um dinheiro muito mal empregue.

publicado por Lourencinha às 10:18

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Sábado, 6 de Novembro de 2010

At Coliseu

(foto sacada da net)

 

Fui ver o concerto do Rodrigo Leão no Coliseu e gostei. Muito. Não começou à hora marcada, mas em compensação foram mais ou menos duas horas de música excelente, apesar da engenharia de som não ter feito jus aos artistas. No entanto, aquilo que tenho para relatar deste espectáculo, qual mea culpa libertadora, não se prende com a actuação artística dos músicos em palco. Prende-se, antes, com a actuação de um elemento do público. Sim, apostaram bem, estou a falar de mim. Minha gente eu consegui fazer o impensável! No segundo em que as palmas se calaram, mesmo antes de se começar a ouvir a penúltima música do último encore, quem lá estava pôde ouvir um sonoro "já se comia qualquer coisa".

Como podem calcular, não me orgulho nada disto.

 

(há quem diga mesmo que este foi o momento alto  do espectáculo...)

publicado por Lourencinha às 15:33

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Quarta-feira, 3 de Novembro de 2010

No dentista

Fui ao dentista durante a minha hora do almoço e posso-vos dizer que só há coisa de uma hora é que deixei de ter a boca adormecida. Mas o que releva nesta minha ida ao doutor não é o facto de ter estado com a cara à banda durante toda a tarde, mas sim a minha reacção à anestesia... senhores, eu passei mal. Primeiro comecei por enjoar para logo de seguida começar a perder os sentidos. Parece impossível! Até parece que nunca levei anestesias. Valeu o pacotinho de açúcar que o dentista me deu...

Vergonhaça!

publicado por Lourencinha às 19:31

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Terça-feira, 2 de Novembro de 2010

Algo me diz que irei ao dentista em breve...

E foi preciso chegar a esta idade para partir um dente. Ou melhor, lascar um dente. Alguns dirão "é a PDI", mas eu afirmo que é um fenómeno! Não porque nunca ninguém tenha lascado dentes. Tenho a certeza que nesse campo eu não sou pioneira. Muito pelo contrário, uma vez que nunca tive sequer uma cárie. O que transforma este acontecimento num "Fenómeno do Entroncamento" é que tudo se passou num restaurante japonês, enquanto degustava um belíssimo sushi. Isto sim, é que é de se lhe tirar o chapéu.

 

Eu sou o máximo!

publicado por Lourencinha às 14:34

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Terça-feira, 19 de Outubro de 2010

Curioso, não é?

(sacada da net)

 

Estava (mais uma vez) a almoçar com as minhas colegas no centro comercial perto do meu trabalho, quando se senta ao pé de nós um gajo. Até tinha bom aspecto, querendo eu com isto significar que tinha ar de betinho lavadinho. Ao que parece (que eu cá não dei por nada) almoçou numa mesa e depois veio sentar-se ao pé de nós, divertidíssimo, a ouvir a nossa conversa. Ora, se nós nem estávamos a dizer disparates (coisa a que eu, por exemplo, sou bastante dada), não consigo descortinar qual o motivo para se ter aproximado da nossa mesa, ávido por se meter na nossa conversa.

 

E, assim se passou o momento esquisitóide da semana!

publicado por Lourencinha às 14:07

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Sexta-feira, 15 de Outubro de 2010

Como diz que disse?

Ontem, quando pus o carro na oficina do costume para fazerem a revisão anual, tive de indicar o meu n.º de telemóvel para que identificassem a minha ficha de cliente. E encontraram-na logo! Num instantinho, o senhor da oficina perguntou-me diligentemente: estou a falar com o senhor Leonel Pereira, certo?

 

Pronto, era só isto...

publicado por Lourencinha às 09:15

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Terça-feira, 21 de Setembro de 2010

Tal mãe...

(sacada daqui)

 

 

Eu que cresci a ouvir dizer que era tal e qual o meu pai (benza-a Deus!), descobri hoje que, se calhar, também tenho alguma coisinha da minha mãe. E que coisinha!

Pois, ia eu levar mi madre a casa quando, após ter sido quase abalroada por uma gaja, que conduzia enquanto falava ao telemóvel, desabafei a minha vontade de sovar determinadas pessoas. Qual não é o meu espanto quando a minha mãe admite que também anda com muita vontade, e passo a citar, de bater muito em alguém, assim de ficar a cair para o lado.

 

Nem de propósito, estava eu quase a chegar a casa, depois de ter largado a mãe no respectivo lar, quando tive que levar com outra xica-esperta, esta já entradota, bem montada num jipe da BMW. Estávamos paradas no sinal. Muda para verde. E estava o meu carro, que é de mudanças automáticas, a fazer o ponto de embraiagem para arrancar (ou seja nos primeiros 2 segundos após a mudança de sinal) quando a gaja me liga os máximos. Bom, o que ela foi fazer... ainda por cima, pretendia seguir pelo mesmo caminho que eu...

 

Não lhe bati, claro (com muita pena minha!). Mas o que fiz de certeza que a acalmou o suficiente para fazer o resto da sua viagem em estado zen.

 

Arranquei e fiz todo o percurso em que ela esteve atrás de mim a 40 Km/hora ao mesmo tempo que me espreguiçava demoradamente, tendo de seguida, aproveitando estar com os braços no ar, começado a fazer ginástica com os mesmos... tudo a passo de caracol. Escusado será dizer que a senhora nem se atreveu a reclamar.

publicado por Lourencinha às 21:24

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Bom dia alegria!

E pronto, são 8:08 da manhã e o vidro do carro do lado do condutor já caiu para dentro da porta. Se somarmos isto ao vidro imediatamente atrás, que também está "por um fio", podemos concluir que está na altura de trocar de carro.

 

Pois...

 

(O que vale é que está bom tempo...)

publicado por Lourencinha às 08:08

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Quinta-feira, 16 de Setembro de 2010

Ehehe

(foto sacada da net)

 

 

Lembram-se da minha saga com a empresa que gere o condomínio da minha casa? Pois, é verdade que o problema ainda não foi resolvido. A ASAE, que exige que as senhoras que vendem bolas de berlim na praia tirem um curso de manuseamento de alimentos, ainda não se dignou a avaliar a situação que denunciei. No entanto, fui convocada para uma assembleia extraordinária com a seguinte ordem de trabalho: avaliação sobre a manutenção do contrato com a empresa de gestão de condomínio.

 

Parece que não sou a única descontente...

publicado por Lourencinha às 08:22

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Sexta-feira, 20 de Agosto de 2010

Tratado das coisas que me irritam solenemente III...

... ou não me cansem a beleza, por favor!

 

Se há coisa que me irrita solenemente (outra!) é aquele interlocutor que, perante uma pergunta ou solicitação minha, me responde tudo aquilo que eu não perguntei e que nem quero saber.

A situação a relatar passou-se ontem, numa agência bancária, onde entrei com a minha mãe. Pretendíamos saber as condições dos depósitos a prazo (sublinho aqui, depósitos a prazo). Pois bem, a senhora que nos atendeu começou a simular uma grande intimidade connosco (o que me começou a impacientar, uma vez que nunca nos tinha visto mais gordas!) e depois decidiu maçar-nos com as condições de produtos que eram tudo menos depósitos a prazo. Quem já me conhece sabe que a senhora não nos maçou por muito tempo... aliás, à segunda frase das condições de aquisição de títulos de dívida pública, eu interrompi (foi mais forte do que eu) com o meu já famoso mau génio :" Ouça, eu quero as condições dos de-pó-si-tos a pra-zo."

 

Mais à frente, mantendo o registo de intimidade inicial, decidiu, totalmente a despropósito dado os valores em causa, enveredar pelo tema do Fundo de Garantia de Depósitos, prometendo à minha mãe garantias que o tal fundo não dá. É claro que não expliquei à senhora como o referido fundo funciona porque não trabalho de graça, nem trabalho para a concorrência. No entanto, fica o alerta: nem tudo o que vos dizem nas agências bancárias é verdade, seja porque não têm a formação adequada, seja porque de tão pressionados por objectivos, dizem qualquer coisa que faça os clientes depositarem ou aplicarem lá o seu dinheiro.

publicado por Lourencinha às 14:45

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Segunda-feira, 2 de Agosto de 2010

Livro de Reclamações

Pronto!

(foto sacada da net)

 

Como sou uma gaija de ideias fixas lá fiz aquilo que há já alguns dias queria fazer. Fui à empresa de gestão de condomínio da minha casa. Pedi o livro de reclamações, tendo aproveitado para explicar às duas senhoras que me atenderam porque é que queria e ia (!) reclamar.

Depois de ter escrito a minha reclamação no dito livro, peguei numa cópia do meu email de 14/06/2010, dirigida ao Gestor do Condomínio (esse incompetente!), agrafada ao comprovativo de pagamento que deu origem a isto tudo e estendendo os documentos às senhoras que muito simpaticamente me atenderam disse:

"Entreguem esta cópia do email e do comprovativo de pagamento ao Sr. RG. Coitadinho, deve ter um problema nos dedinhos, não consegue abrir emails. Esperemos que, ao menos, saiba ler"

publicado por Lourencinha às 14:26

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Quarta-feira, 28 de Julho de 2010

Eu vou-me zangar!

Isto hoje está a ser bastante produtivo no que toca aos posts... o mesmo não poderá dizer o meu chefe relativamente ao trabalho. Mas a culpa não é minha. Estou à espera que um determinado colega me dê elementos para eu poder "arrasar" com o trabalho dele.

 

Enquanto espero, nada como contar as peripécias da minha hora de almoço. A mim ninguém me dá tréguas, nem por causa do calor... sou uma desgraçada!

 

A primeira coisa a relatar é que fui fazer a depilação. Até aqui tudo bem, é normal uma mulher ir à depilação. O que não é normal é que, mal me viu em cuecas, a senhora da depilação diz:

"Ah, está grávida, não é?"

Ao que eu respondi, assim para o desanimado:

"Não, estou só gordinha." 

"Não acho que esteja gorda - acrescentou a senhora - é só por causa do cuecão. Parece mesmo que apoia a barriga."

Ora, vamos lá a ver se a gente se entende. Em primeiro lugar eu não uso cuecão. Uso, sim, e me especial nos dias em que vou à depilação, uns mini boxers, sem pernas e de cintura descaída. Em segundo lugar, começo a ficar um bocadinho zangada com este tipo de comentários. Eu tenho olhos na cara e sou até uma pessoa razoável e, por isso mesmo, sei que NÃO ESTOU ASSIM TÃO GORDA, NEM TENHO ASSIM TANTA BARRIGA. O que se passa é que para além de uns geladinhos que tenho comido (verdadeiros miminhos, nestes tempos mais conturbados que estou a viver), o que é certo é que tomei uma medicação que me fez - como direi? -  deixar de parecer anoréctica.

Admito que desperto nas pessoas, conhecidas ou desconhecidas, um carinho especial. É um facto, mas porr@ isto já começa a ser má educação.

 

Depois da depilação, fui almoçar naquele restaurante três-em-um de que falei no outro dia. Depois de me servir, sentei-me a almoçar e a ver televisão. Mal tinha acabado de pôr o último rolinho de peixe na boca, aparece uma chinoca do nada e com  grande sorriso pergunta se pode tirar o prato. Eu, que tinha a boca cheia pensei, deixa-me cá mastigar isto para poder responder à moça. Mas nem tive tempo. Mal fez a pergunta, a rapariga tirou-me o prato da frente. Eu eu, de boca cheia, de pauzinhos ainda em riste, fiz aquele meu ar chapa 37 (uma verdadeira proeza!) que a rapariga não mais se atreveu a se aproximar da mesa.

 

Mas será pedir muito? Nem ao almoço? Chiça!

 

publicado por Lourencinha às 13:41

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Terça-feira, 18 de Maio de 2010

CTT

À hora do almoço fui aos correios buscar uma carta registada. O envelope era grande e vinha, pasmem-se, aberto. A empregada dos CTT ainda tentou dar-me o sobrescrito virado para baixo, de modo a que eu não percebesse que se encontrava aberto, mas eu reparei e fiz o impensável... reclamei!

 

O que constituiu um tremendo incómodo para a senhora. Com efeito, com um ar muito enjoado a dita senhora pegou no envelope, virou-o e revirou-o e disse-me que o envelope não estava violado.

Aqui eu pensei a gaja está a brincar comigo... não estava violado???? O envelope estava ABERTO! Depois de repetir a frase “o envelope está aberto, duas vezes e depois de a informar que era advogada e queria reclamar a senhora, com muito sacrifício foi à procura de um “auto de notícia”. E como o ar da senhora já me estava a irritar, não me contive.

 

Eu: Desculpe, mas não estou a perceber a dificuldade ...

Senhora: Não há dificuldade nenhuma... o envelope não está violado, não está rasgado... além do mais o correio até pode circular aberto.

Eu: (já a exaltar-me, vocês conhecem-me): Olhe, minha senhora, duvido que o correio registado possa circular aberto. Em todo o caso, eu quero ter uma prova de que recebi este envelope aberto, porque foi assim que o recebi. Eu não consigo ter a certeza de que não falta alguma folha neste envelope. Consegue perceber? Sabe que o correio registado faz prova em tribunal? Compreende o que significa fazer prova em tribunal?

 

Irra! Eu não percebo porque é que esta gente vem sempre marrar comigo. Será que eu falo chinês?

publicado por Lourencinha às 14:42

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Terça-feira, 13 de Abril de 2010

A espelunca

Era a segunda noite em Madrid e andávamos à procura de um sítio para jantar que fosse bom e barato. Por acaso até encontrámos bastantes sítios onde podíamos comer bem e pagar pouco, mas nós queríamos mais! Bem vistas as coisas, devíamos estar à espera que alguém nos pagasse a refeição, tantos foram os sítios que vimos e aos quais torcemos o nariz.

 

(sacada da net)

 

Finalmente, já exaustos, optámos por uma cafetaria da cadeia “Café Y Té”. E que bem que escolhemos. Ou então não. Realmente, temos tanto a dizer sobre tal cafetaria, que nem sei por onde começar...

 

Começo, talvez, pelo mini-quadrado, onde só cabia uma pessoa de lado, que servia de cozinha. E cozinha para confeccionar sandes, saladas, pizas e alguns pratos de pasta. Ao vê-la, devíamos ter desconfiado, mas não, insisitimos.

 

Pedimos uma piza 4 estações e uma piza barbecue.

 

E enquanto esperávamos fomos observando a rebaldaria em que, apenas, 3 empregadas conseguiram transformar aquele estabalecimento.

Os clientes tinham de se levantar para poder fazer os seus pedidos, pois elas mal se chegavam às mesas. O chão entre a cozinha e o balcão estava negro de tão imundo. O cesto de talheres lavados estava ali perto, em cima de louça suja, mas já volto ao chão e ao cesto...

 

Quando a minha piza 4 estações chegou - base de piza congelada com umas fatias de fiambre em cima e umas duas ou três azeitonas, tive que chamar a empregada e explicar-lhe que, pelo menos faltava o tomate e o queijo à porr@ da piza. Resultado, toca de atirar umas rodelas de tomate fresco e uns farripos de queijo mozzarela para cima da piza e forno (de novo) com ela. Escusado será dizer que ficou dura como um corno.

 

 

Quanto ao chão da cozinha e ao cesto dos talheres lavados: pois bem, vamos a eles!

 

 

Já não me lembro se o que a seguir relato aconteceu antes ou depois de me apresentarem aquela vergonha de piza que me serviram. O que sei é que no meio da azáfama daquelas pseudo-empregadas, uma colher caiu ao chão, precisamente, naquela zona negra que vêem na foto, e uma delas, atarefadíssima, apanha a colher do chão e atira-a para o cesto dos talhares lavados (branco e laranja que também se pode ver na foto). E pimba, quem comeu sobremesa nos minutos seguintes, provavelmente, foi brindado com um cocktail de imundice extra, como bónus por ter escolhido tão mal o sítio para jantar.

 

Nós estávamos abismados, principalmente, com a quantidade de gente que entrava na cafetaria. Se bem que muitos eram apenas turistas como nós, outros havia que eram locais... não acredito que viessem ao engano. O que me faz perguntar "mas como é possível escolher conscientemente tal espelunca?"

 

Bom, finda a refeição, ou o que conseguimos comer das pizas, como o nosso nível de aguentar javardeira tinha atingido o seu nível máximo, levantámo-nos para pedir a conta e saímos a correr, com menos vinte e tal euros no bolso e com a promessa firme de nunca mais entrar em qualquer estabelecimento da cadeia.

 

publicado por Lourencinha às 20:25

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Sexta-feira, 26 de Março de 2010

A aliança

Há pouco, enquanto lia uns regulamento europeus aproveitei e pus algum creme nas mãos - sim, tudo ao mesmo tempo. E como já é hábito, sempre que ponho creme nas mãos, tiro a aliança para não ficar gordurosa.

 

Passado um bocado, quando lavava as mãos na casa de banho apercebo-me que a aliança não está onde devia - no dedo anelar esquerdo. E sem mais, disparo para a minha secretária. Reviro os papéis e digo para os meus colegas: "Acho que preciso de ajuda. Tirei a aliaça para pôr creme nas mãos. E agora não sei onde é que ela está. Se a perco tenho um verdadeiro desgosto."

 

A minha nova colega, a M., vem logo ajudar-me. E quando ela já estava a levantar a grelha do ar condicionado (que neste edifício, se situa no chão) um colega meu diz : "Oh Lourencinha, o que é isso aí na tua mão direita? Sabes, nem todos os produtos naturais fazem bem à saúde...

 

E pronto, já toda a gente se fartou de gozar comigo e asim se contribui para um bom ambiente no trabalho!

publicado por Lourencinha às 10:14

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Quinta-feira, 18 de Março de 2010

A minha vida é uma comédia

Eu, realmente devo estar ENORMEEEEE.... agora foi a secretária do marketing a dizer-me... 

 

"O Marketing, em peso,  está a preparar-se para te dar os parabéns. Só que, antes, achei melhor perguntar-te: estás grávida?"

 

(Pelo menos farto-me de rir)

publicado por Lourencinha às 20:16

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Ai, ai...

 

(foto, infelizmente, sacada da net... desde o almoço que anseio por um petit gateau)

 

De manhã é que começa o dia. Todos os dias.
Só que este dia começou assim no café ao pé do meu trabalho:
 
Empregada, que abandona tudo o que estava a fazer para vir ter comigo  e dizer com um sorriso de orelha a orelha: A Dr.ª esta à espera de bebé, não está?
Eu: Não, estou gorda.
Empregada ainda a sorrir: Oh, está a brincar.... está não está?
Eu: A sério, estou apenas gorda.
 
E é esta a cruz que carrego há já quatro anos.
 
(Se há dez anos atrás me dissessem que eu diria a frase “a sério, estou apenas gorda” com total indiferença, eu não acreditaria... que madura!)

 

publicado por Lourencinha às 16:29

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Quinta-feira, 4 de Março de 2010

Peripécias

Gostaria de começar por agradecer a Deus, pois é Ele o responsável por eu ter nascido com o "real cuzinho" virado para a Lua, ao maridão, por também ser dono da nossa casa e, portanto, ter a chave da dita e ter mais cabeça do que eu, e, por último, a mim, por ser uma gaja vaidosa que vai todas a semanas ao cabeleireiro arranjar as unhas!

 

É QUE,

 

hoje consegui o que antes nunca tinha conseguido. Esqueci-me não só do telemóvel em casa, como também da chave. E, mais grave, só dei por isso ao fim do dia, quando quis entrar em casa, para fazer a sopa antes de ir arranjar as unhas (V. estou uma mulherzinha!). O  pior está por contar. É que sem a chave e o telemóvel, eu teria de esperar na rua até que o maridão acabasse as aulas (ou seja MUITO TEMPO).

 

Ora, única solução, uma vez que mais ninguém tem a chave do nosso castelo, foi entrar no Cabeleireiro e dizer:

"B. por favor, deixe-me ligar para o meu marido. Estou sem chave de casa e sem telemóvel e ele só volta tardíssimo, sei lá (para ler com voz benzoca)".

Ao que B. (uma querida) responde:

"Oh querida, se é para telemóvel, não ligue do fixo que o meu marido (o dono do estabelecimento) depois não me larga a querer saber porque é que se telefonou para um número móvel."

 

(Hã?)

 

Bom, lá consegui ligar para o telemóvel do maridão (que estava miraculosamente ligado - é aqui que entra o "real cuzinho" virado para a Lua) a partir do telemóvel da B. e lá combinei encontrar-me com ele à porta da faculdade que (lá está mais uma vez o "real trazeiro" virado para a Lua) fica a dez minutos de casa.

 

E como ele não se esqueceu do raio das chaves, posso neste momento estar a relatar o sucedido, logo depois de ter posto a panela da sopa ao lume.

 

(continuo sem alcançar o drama que seria se o o dono do cabeleireiro visse que se tinha ligado do telefone fixo do estabelecimento para um telemóvel... já não se fazem favores a clientes fiéis? Qual era a dificuldade em explicar? ESTRANHO!) 

 

publicado por Lourencinha às 20:37

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Terça-feira, 9 de Fevereiro de 2010

Tou?

Eu tenho uma coisa para contar e vou contá-la de forma rápida, singela, sem rodeios e... silenciosa, visto que vou escrevê-la.

 

Há pouco peguei no telefone. Liguei para uma colega minha. A minha colega atendeu com o habitual 'Tou?

Eu respondi 'Tou?

Ela repetiu 'Tooouuuu?

E eu respondi 'Tooouuuu?

E desliguei, dizendo mal dos telefones, porque pensei que estivesse a ouvir a minha própria voz.

 

(por favor, não internem a menina, 'tá bem?)

publicado por Lourencinha às 18:09

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Olha, afinal...

Afinal, parece que é normal.

Afinal, parece que é costume ver homens a fazer a barba no pára-arranca da auto-estrada. E a ler o jornal.

O que me recorda um taxista que eu uma vez apanhei a caminho de um exame (sim, fui muitas vezes de táxi para os exames da faculdade. Sempre fui uma gaja fina!). Garanto-vos que o homem foi o caminho inteiro a escrever quadras para as marchas populares. Sim, leram bem, a ESCREVER. Punha o papel em cima do volante e ia escrevendo enquanto conduzia e quando terminava uma quadra, virava-se completamente para mim, que estava atrás, e recitava o que tinha escrito para que eu desse opinião.

Houve momentos em que temi pela vida, houve momentos em que lhe disse, cuidado, olhe o autocarro à direita, mas cheguei inteira ao exame!

 

 

Não sei se já alguma vez referi a propensão que eu tenho para encontrar malucos no meu caminho. Não sei, parece que atraio...

 

publicado por Lourencinha às 08:40

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