Dizem que o Bin Laden foi assassinado.
Numa notícia a relatar este facto podemos ler:
"O corpo do líder da Al-Qaeda foi retirado da residência de helicóptero e sepultado em alto mar, seguindo os rituais muçulmanos, informaram fontes oficiais, citadas pela imprensa americana."
Mas será só a mim que isto cheira mal?
(in DN)
Este é o cartaz de campanha da candidata ao município da Ciutadella, em Menorca.
A candidata já foi obrigada a retirar os cartazes da rua, mas alega, e passo a citar, "cada pesoa é livre de expressar-se como quer". A questão, a meu ver, não reside tanto na liberdade de expressão, mas sim na variedade de argumentos que cada um dispõe. Pelos vistos, esta senhora só tem dois.
A maneira mais fácil de apontar os (de)feitos nacionais é realçar as qualidades de outros. Por exemplo, veja-se a rapidez de reconstrução verificada no Japão: seis dias após o sismo devastador que assolou o país, já têm estradas reconstruídas.
Isto não é má língua, é inveja pura e dura! Como eu gostava de viver num país assim!
Vou aproveitar este pedacinho de tempo entre consultas na internet, para vos contar uma notícia que li no pasquim inglês Daily Mail. Uma mulher também precisa de desopilar um pouquinho, que isto não é só trabalhar!
Pois parece que numa cidadezinha do reino Unido aconteceu o impensável! Um senhor, dono de uma pequena empresa, descobre que um seu empregado desviou para o respectivo bolso 845 £ e não vai de modas. Ata-lhe as mãos, põe-lhe um cartaz ao pescoço com os dizeres "Sou um ladrão. Roubei 845 £ e estou a caminho da esquadra" e levou-o pelo braço, como quem leva uma pestinha pela orelha, pela rua fora, até ao posto da polícia.
Se podem pensar que isto já é suficientemente insólito - eu cá já o adicionei à minha lista de pessoas a admirar - o que realmente é inacreditável é o desfecho de toda esta história. Não só o ladrão não sofreu grandes consequências, como ainda instaurou um processo contra o ex-patrão pela humilhação a que este o sujeitou. Este, a verdadeira vítima, aquele que foi roubado, só para evitar o julgamento, cujo desfecho não se perspectivava nada positivo (como é possível?!), viu-se obrigado a celebrar um acordo extrajudicial e a pagar ao ladrão 13.000 £ pela vergonha que o fez passar.
Ora, eu, que sempre ouvi dizer que vergonha é roubar e ser-se apanhado, nunca me ocorreria responsabilizar a própria vítima do roubo e assim facturar uma bela maquia. Querem ver que o crime, afinal, compensa?
Quem tem a minha idade (34) provavelmente lembrar-se-á de uma série que dava praí aos domingos, no meio do Clube Disney, que se chamava a Super Avozinha. Como o próprio nome indica a heroína era uma avozinha que distribuía pancadaria por todo e qualquer meliante que encontrasse pelo caminho.
Pois bem, hoje, tive a confirmação. A Super Avozinha não é um produto televisivo. É uma realidade. É inglesa. E já se fartou de descarregar porrada nuns infelizes assaltantes de uma ourivesaria.
Não acreditam?
A propósito de serviço público li no jornal Sol que um homem americano, com uma grande pancada e muito masoquismo, decidiu iniciar uma actividade em prol do bem-estar psíquico dos seus conterrâneos. Pela módica quantia de um centavo, qualquer nova-iorquino poderá dar-lhe um soco, como meio de aliviar o stress. É claro que o senhor não leva socos a seco. Está disfarçado de Panda e, diz ele, bem protegido, pelo que este projecto se chama Punch Me Panda. E promete ser um sucesso... não em termos financeiros, mas na aderência do público à ideia.
Estou mortinha que esta ideia chegue cá!
Um casal americano decide colocar nas mãos de terceiros a responsabilidade da seguinte decisão: interromper ou não uma gravidez perfeitamente saudável que vivem há 17 semanas.
Como não sabem o que fazer com o filho que fizeram, decidiram criar um site onde perguntam aos visitantes se devem ou não abortar. À primeira vista ainda poderíamos pensar que estaria em causa um feto com mal-formações graves (pelo menos foi o que eu pensei), mas não. Este casal, apesar de grávido, tem sérias dúvidas se quer ou não ter um filho e por isso nada melhor do que levar o assunto a votos e pedir a opinião a terceiros isentos sobre o que deve fazer.
Ora com o devido respeito e independentemente de considerações ou valorações acerca da bondade de tal decisão – fazer ou não um aborto – não me parece que esta gente tenha qualquer dúvida. Aliás, eles sabem muito bem o que estão a fazer. Para mim, o único propósito da criação deste site é a pura provocação da opinião pública. Qualquer pessoa que tenha que passar por uma decisão dessas não a anuncia aos quatro ventos. Não. Recolhe-se e na intimidade decide. Isto, pelo contrário, é uma palhaçada.
(foto sacada da net)
Numa das minhas consultas ao Daily Mail – sim, continuo a não conseguir aceder ao Correio da Manhã online e recuso-me a pagar a versão impressa – li uma notícia que me deixou bastante pensativa.
Relata aquele pasquim que uma senhora inglesa, avó de 4 netos, apaixonou-se e casou com um jovem de 25 anos, oriundo da Gâmbia. Resumidamente, conheceu-o naquele país quando estava de férias e não percebendo que o gajo apenas queria o seu dinheiro e a possibilidade de obter um visto de residência no Reino Unido, deixou-se envolver, tendo, inclusivé voltado ao país natal do gajo para casar com ele (porque, milagre, não o deixaram entrar no Reino Unido). Claro que passado um dia, ela percebeu que tinha cometido um erro, tendo regressado ao Reino Unido sozinha, sã e salva.
Pois ao contrário do que possam pensar, isto não tem graça nenhuma. Não tenho vontade de rir, nem me apetece achincalhar a senhora por se ter deixado enganar.
Acho, pelo contrário, que deve ser bastante duro apercebermo-nos do envelhecimento do nosso corpo – principalmente quando ainda nos sentimos tão ágeis mentalmente – e terrível a solidão que tanta gente de idade sente. Chamemos os bois pelos nomes: ser velha e estar só deve ser desesperante. Vivo perto de um exemplo destes e não tenho a mínima dúvida que essa pessoa que eu conheço, embarcaria numa “aventura” igual e acreditaria na mesma cantiga de bandido. É um perigo, é uma pena e é tremendamente injusto.
Enfim, vidas!
Porque gosto de divulgar boas ideias, desta vez convido-vos a ir à Indonesia.
"Na Indonésia, uma espécie de sistema de assistência às famílias mais pobres permite que se troque quilos de lixo por uma consulta no médico.
(...)
O processo é simples: as pessoas recolhem o máximo de lixo reciclável possível e levam-no até à clínica Mawar Husada. Aí, uma equipa faz a pesagem do lixo de cada ‘cliente' e paga por esses resíduos uma quantia que pode variar entre as mil e as três mil rupias (qualquer coisa como entre 9 a 27 cêntimos de euro), que são automaticamente trocadas por consultas e medicamentos.
(...)
Este sistema de saúde, financiado pela reciclagem de lixo, é uma ajuda real para as pessoas mais pobres do bairro, diz Nilawati, a directora da clínica, citada pelo Courrier Internacional. Os mais velhos podem vir ao médico com regularidade e as mulheres jovens têm acesso a uma contracepção que podem pagar, salienta."
(in Económico)
E mais não é preciso dizer...
Após o fim do drama que os meios de comunicação social transformaram num grande Big Brother, felicito aqui toda a equipa que participou no resgate dos 33 mineiros chilenos, permitindo que, passados 69 dias, as vítimas chegassem a "terra firme", como noticiou um jornalista da Tvi.
Padres purificavam com o "zim-bum"
A magnitude dos abusos sexuais cometidos por clérigos na Bélgica, revelada num documento tornado público na sexta-feira e no qual se fala de 507 vítimas em 30 anos, das quais 13 se suicidaram, está a comover o país.
(in DN)
Mais um exemplo de pedofilia na igreja católica. É claro que a pedofilia não é um crime característico desta instituição. Há pedófilos em todos os quadrantes sociais. Que o diga Carlos Cruz, que para além de ser um, sabe de muitos outros que também o são e que, agora que foi condenado (e apenas porque foi condenado) vai revelá-los. É caso para agradecer à justiça portuguesa...
No entanto, no caso da igreja católica não posso deixar de pensar que a imposição do celibato tem uma grande quota de responsabilidade nestes comportamentos desviantes e criminosos.
(in Daily Mail)
Afinal parece que o mal não é português, nem mediterrânico, nem cultural, nem derivado dos países mais quentes.
Afinal, também há calões que vivem à custa dos impostos que outros, trabalhadores responsáveis, pagam no Reino Unido. A diferença é que os subsídios que estes c@brões recebem são um pedacinho maiores dos que os subsídios que o Estado Português paga a c@brões da mesma laia.
"Irão suspende lapidação de Sakineh Mohammadi-Ashtiani"(in Sic)
Afinal, parece que a comunidade internacional ainda vale para alguma coisa.
Aquela mulher que foi condenada à lapidação por ter cometido adultério durante o casamento - sem contar com as 99 chicotadas a que foi condenada por ter tido duas relações íntimas fora do casamento após a morte do marido - poderá ver a sua (má) sorte mudar graças à pressão internacional.
|
"O Presidente francês Nicolas Sarkozy confirmou hoje os seus planos para retirar a nacionalidade a franceses de origem estrangeira que atentem contra as forças policiais."
(in Lusa)
Sinceramente não entendo a fleuma que esta medida está a provocar... até sou capaz de concordar com ela. No fundo é a aplicação de uma máxima que aprendi há muitos anos:
"Por cá? Já havia cá pouca merda..."
(sacado da net)
Parece que a imprensa iraniana insultou a 1ª dama francesa, apelidando-a de “prostituta”. E porquê?
Porque a senhora apoiou a iraniana Sakineh Mohammadi-Ashtiani, condenada ao apedrejamento por adultério e participação no assassinato do marido.
Ora, sendo o Irão aquele exemplo de democracia e liberdade (estão a notar a ironia?), é no mínimo ridículo que se arrogue o direito de dizer mal de quem quer que seja. Até porque não aceitariam que algum de nós apontasse o dedo à sua cultura, religião ou identidade.
Para ser franca, eu também não gosto da Carla Bruni, nem defendo assassinatos, mas a minha intolerância à falta de liberdade e ao desrespeito pelo mais básicos direitos humanos leva-me a levantar a voz contra o Irão.
Sinto vergonha profunda pelo vosso modo de estar na vida!
(foto sacada da net)
A vergonha de ser pessoa, como o foi Adolf Hitler.
E a escolha diária de ser muito melhor do que esse traste!
Não pode ser...
O que é que o senhor quererá dizer com estas afirmações, que tudo isto não passou de uma manobra de determinadas farmacêuticas?
Alguma vez...
Ganhem juízo... então não vêem que estamos todos engripados?! Oinc, oinc-santinha-obrigado!
(As conclusões a que esta gente chega... devem ser cursos... só eu é que não arranjo tachos destes).
Até pareceria mal se eu não assinalasse...
(foto sacada da net)
Este muro não dividiu apenas um país. Dividiu também famílias, separou amigos, cavou abismos!
Faz 20 anos que deitaram abaixo algo que nunca devia ter sido erguido!
. Notícia
. Japão
. Notícia
. Jesus!
. Um novo sistema de saúde....
. A não perder
. Não caso
Todas as fotos tiradas da net, estão devidamente identificadas (desculpem, mas nem sempre consigo perceber quem é o respectivo fotógrafo).
Os textos que não forem da minha autoria, também serão devidamente identificados.