A minha falta de inspiração tem sido proporcional aos afazeres que um filho nos cria. Não que me esteja a queixar. Nada disso! Porém, já reparei que quando nos falta alguma coisa, o Universo, se para aí estivermos virados, brinda-nos sempre com a fartura daquilo que nos faz falta.
Ora, tendo eu há dias pensado, precisamente, que nunca mais aqui tinha vindo e que mesmo que quisesse muito vir, não tinha nada para contar (pelo menos na linha do que já vos fui habituando), o que é o Universo me proporcionou? Problemas com a ZON!
Não pretendo entrar em pormenores técnicos, pois não tenho conhecimentos para isso. O que vos posso dizer, assim de repente, é que se quem estivesse a tratar com a ZON fosse eu, não tinha havido qualquer tipo de diferendo, porque os gajos enganar-me-iam em três tempos. Ora. como foi o maridão a tratar do assunto, surgiu o diferendo, porque por mais que ele lhes mostre que não é nenhum leigo na matéria eles insistem em tratá-lo como tratam a maioria dos Clientes - como verdadeiros tótós!
E assim, desde Domingo que andamos nisto, sem qualquer resolução à vista a não ser a livre resolução do contrato - direito que nos assiste até amanhã.
Deixo-vos aqui, para vosso deleite, a pequena conversa que eu tive esta manhã com uma empregada da dita empresa.
Empregada da ZON - Qual o seu n.º de cliente?
Lourencinha - S 830..... .
(passados uns minutos)
EZ - Pode repetir o seu n.º de cliente? É que não encontro a sua conta...
Lourencinha - S 830..... .
EZ - Mas S de serviços ou C de conta?
(e se me chateiam muito, ainda reporto para a CNPD o deficiente procedimento para alteração de dados pessoais, pois vim a descobrir que, apesar de ter solicitado a alteração dos meus dados, há uma semana e meia, estes continuam por alterar...)
(O conteúdo deste post tem mero efeito terapêutico)
Eu até tento viver de forma zen, ou o meu filho não merecesse todo o meu esforço e dedicação, mas lidar com a burrice de uma determinada colega minha é demais. É que não consigo! Nem a porr@ de um arquivo a gaja sabe fazer. Irra!
Acabei mesmo agora de descobrir um efeito positivo da estupidez que diariamente me rodeia. Calculo que também vos rodeie tal flagelo, mas cada uma sabe da sua vida. E a minha é colorida com gente com comportamentos poucochinhos, ou se quiserem, de uma forma mais simpática, mais distraídos.
Estava eu aqui a morrer de sono, sem conseguir produzir algo que se visse quando recebo um e-mail de um colega que teve o condão de me... DESPERTAR! Sem vos querer maçar com o meu trabalho, posso afirmar que uma da coisas que faço é a divulgação de determinadas normas internacionais que impõe sanções contra determinados países, como resultado, entre outras coisas, de desrespeitos contínuos de liberdades e garantias que devem assistir a qualquer ser humano.
Ora, digamos que contra o país A existiam, há já alguns anos, as sanções 1 e 2. E hoje foram publicadas mais umas sanções contra esse mesmo país A, a acrescer às já existentes: as sanções 3 e 4.
Divulgadas estas alterações seria de esperar que o referido colega concluísse que deveria alterar o normativo interno, de modo a acrescentar às sanções já existentes, as novas, hoje publicadas.
E qual não é o meu espanto quando aquela aventesma concluiu que não havia qualquer alteração a fazer, enviando-me um e-mail dando-me a conhecer, precisamente, essa conclusão brilhante e esperando que eu concordasse com ela.
Resultado, despertei e fiz aquilo que ele já devia estar à espera (o homem é burro, mas não é parvo!) e fiz o trabalhinho dele (e quero lá saber... faço tudo para me distinguir da mediocridade!)
Qual café qual carapuça, nada como gente estúpida!
Um miúdo (sim, com 14 anos é um miúdo) bom aluno, bem comportado, provocado até à exaustão por um colega chama-lhe, imagine-se, gay. E por causa disso enfrenta agora um processo disciplinar na escola, com possível expulsão. O grave crime que cometeu foi ter chamado gay a um colega. Podia ter-lhe chamado filho da put@, c@brão, mas não, cometeu a enormidade de lhe chamar paneleiro, se bem que de uma forma mais polida.
Ora quem me conhece sabe que eu não tenho nada a dizer das escolhas dos outros, portanto, o que me está a encarquilhar as unhas não é a orientação sexual da "dama-ofendida". Cada um com a sua! Agora, admitir-se tudo, faltas de respeito, alunos mal-criados, alunos a bater nos professores, pais e avós a bater nos professores e, ao mesmo tempo, sujeitar à pena máxima escolar um aluno só porque chamou gay a outro é que já é um bocadinho a mais. É precisamente aquele bocadinho a mais que denigre um grupo, uma escolha, uma postura de vida.
Ridículo!
Ontem assisti a uma das cenas mais tristes do pseudo-jet-set nacional. Têm (ou fingem ter) tanto dinheiro e não arranjam uns trocos para frequentar uma escola de jeito... é que a inteligência também se treina!
Estava sentado à minha frente um grupo de tiazorras em amena cavaqueira (sei lá!) quando uma delas, referindo-se a um da sua espécie, que por acaso estava mais adiante, afirma: “há 7 anos ele fez 40, portanto dever ter uns 43, 44 anos.”
Eu fiquei pregada à cadeira a achar que tinha ouvido mal. Mas se tive dúvidas, a referida senhora tirou-mas ao reafirmar aquele brilhante cálculo matemático que nem me atrevo a repetir.
Se bem que houve uma daquelas alminhas que achou estranho e ainda aventou que se há 7 anos o senhor tinha 40, agora devia ter uns 47 anos (parva!), o que é certo é que elas tiveram de confirmar. E já que o homem estava mesmo ali adiante perguntaram-lhe a idade.
Pronto, era isto.
. Da ZON
. Desabafo
. 40+7=43?
. A não perder
. Não caso
Todas as fotos tiradas da net, estão devidamente identificadas (desculpem, mas nem sempre consigo perceber quem é o respectivo fotógrafo).
Os textos que não forem da minha autoria, também serão devidamente identificados.