Tenho tanto para dizer e tão pouco tempo para o fazer. A ver se contrario esta tendência e assim, tipo às prestações, conto tudo aquilo que se me oferece contar ou comentar.
Podia até começar por fazer referência à idiota da Isabel Stilwell e expressar a minha tristeza ao constatar que, por mais que o tempo passe, continuamos a ter que partilhar o oxigénio (tema que me é tão caro!) com gentinha oca sem mérito, mas que graça ao nome que tem (ou ao mérito de alguém) arranja sempre maneira de ser bem sucedida (ou pelo menos, de ganhar mais do que o salário mínimo nacional). Seria tão mais interessante que o que fosse realmente de valorar fosse o talento, o esforço e a dedicação!
Mas enfim, não tenciono conspurcar aqui o meu espaço com gente que pouco ou nada tem a acrescentar à minha realidade (licenciada, que tem de se esfalfar para ganhar aquilo que lhe pagam, mas que, mesmo assim, é o orgulho dos seus pais!)
A propósito de gente de assuntos de merd@, acho muito mais útil contar o que se passa com a casa-de-banho do meu trabalho e com a falta de educação e de nível de algumas colegas (lá está, licenciadas mas da estirpe da “Stilwellzinha” – isto é muita parra e pouca uva) com as quais tenho de partilhar os sanitários.
Pois é, lembram-se de eu comentar que o tampo da sanita das senhoras aparecia, nos últimos tempos, inundado de mijo (sim, MIJO!)? Pois bem, o fenómeno continua a colorir os nossos dias, mas com uma pequena nuance. Não só já descobri quem é a porca (a famosa Gralha), como fiquei a saber que aquela... ordinária está com uma infecção urinária que nem se aguenta nas perninhas e com muita vontade de partilhar essa sua dor. É preciso não ter qualquer estrutura dorsal! Detesto cada vez mais (e para mal dos meus pecados, que o ódio só atrasa a minha evolução!) gente mesquinha e mal formada... é quase como uma alergia.
"O Governo Regional dos Açores quer multar os pais que não se envolvam na educação dos filhos. A proposta foi em tempos chumbada na Assembleia da República
As medidas recusadas pelos socialistas no continente podem vir a ser aplicadas nos Açores, onde o PS tem maioria absoluta. Por isso, os pais poderão estar sujeitos a coimas caso não se envolvam na educação dos filhos.”
(in DN)
Apesar de viver no Continente, esta notícia não deixa de me despertar alguma curiosidade. É que, por mais que pense, ainda não consegui delimitar o conceito de “envolver na educação”. O que é que isso significa? Perguntar à criança como correu o dia e se tem trabalhos de casa é envolver-se na educação? Conhecer os professores e ir às reuniões de pais é envolver-se na educação? Não deixar que os filhos faltem às aulas é envolver-se na educação? Ou para nos envolvermos na educação é preciso estudar com eles, prepará-los para os testes, corrigir-lhes os trabalhos de casa?
É que sendo esta última hipótese a correcta não posso deixar de me rir (se bem que isto não tem piada nenhuma!). Num país (e numa região) onde o analfabetismo ainda é rei, onde muitos pais nem a escola básica frequentaram, como é possível exigir-se agora que eles acompanhem o estudo dos filhos. Como podem eles escapar às coimas, se mal sabem ler? Serão maus pais por isso? Ou ser-se bom pai passa por se desejar e lutar para que os filhos tenham uma vida melhor do que a nossa?
E assim se perde tempo (e dinheiro!) com medidas idiotas, que atentam contra o direito à vida privada. E assim se atira areia aos olhos de tantos que não compreendem que não são estas ideias peregrinas que farão diferença, que elevarão os padrões educacionais do país, que acabarão com os abusos de toda a espécie. A solução está dentro de todos nós.
Quando o jantar (ou o almoço) me sair especialmente bem, pretendo ecrever aqui a respectiva receita. Não porque me ache uma cozinheira de mão cheia, mas porque como faço tudo (ou quase) de forma espontânea, depois tenho muita dificuldade em repetir a façanha.
Assim, como primeiro capítulo desta saga, que se espera longa e saborosa, deixo o caril de peixe que fiz hoje para o jantar. Modéstia à parte, está de se lhe tirar o chapéu!
Lombos de pescada previamente temperados com sal e pimenta da Jamaica. Ficam a aguardar a sua sorte.
Numa taça misture leite de côco (ou natas de soja), duas colheres de caril em pó, uma colher de uma mistura de especiarias (Garam Masala) em pó, uma pitada de açafrão, duas pimentas rosa, dois cravinhos da Índia, um pouco de alecrim, uma pitada de pimentão doce e uma pitada de piri-piri. Reserve.
Num tacho saltear cebola picada e alho picado em azeite. Quando estiverem louros, juntar os lombos de pescada e passado meio minuto a mistura do caril. Deixar cozinhar lentamente.
Servir com arroz branco.
Ou então sou eu que não estou a ver bem a coisa.
Segundo o Diário Digital, uma jovem mexicana acampou à porta da embaixada britânica no Novo México, em greve de fome, até que a convidem para o casamento do príncipe William e Kate Middleton.
«Vão deixar-me morrer só porque não estão para me enviar um convite para o casamento?», pode ler-se num flayer escrito pela rapariga.
Não que eu tenha alguma coisa a ver com isso, mas parece-me, minha querida, que assim não vais longe. O teu comportamento é assustador, digno de uma verdadeira psicopata assassina. Se tivesses feito essa cena macaca para poderes assistir ao meu casamento (eu realmente estava assim tipo princesa, nem sei como é que o evento te escapou!), o único efeito que teria em mim seria contratar (mais) um batalhão de seguranças, não fosses aparecer por obra e graça de algum infeliz acaso e matar-me a mim ou ao meu noivo.
Chiça!
Vou aproveitar este pedacinho de tempo entre consultas na internet, para vos contar uma notícia que li no pasquim inglês Daily Mail. Uma mulher também precisa de desopilar um pouquinho, que isto não é só trabalhar!
Pois parece que numa cidadezinha do reino Unido aconteceu o impensável! Um senhor, dono de uma pequena empresa, descobre que um seu empregado desviou para o respectivo bolso 845 £ e não vai de modas. Ata-lhe as mãos, põe-lhe um cartaz ao pescoço com os dizeres "Sou um ladrão. Roubei 845 £ e estou a caminho da esquadra" e levou-o pelo braço, como quem leva uma pestinha pela orelha, pela rua fora, até ao posto da polícia.
Se podem pensar que isto já é suficientemente insólito - eu cá já o adicionei à minha lista de pessoas a admirar - o que realmente é inacreditável é o desfecho de toda esta história. Não só o ladrão não sofreu grandes consequências, como ainda instaurou um processo contra o ex-patrão pela humilhação a que este o sujeitou. Este, a verdadeira vítima, aquele que foi roubado, só para evitar o julgamento, cujo desfecho não se perspectivava nada positivo (como é possível?!), viu-se obrigado a celebrar um acordo extrajudicial e a pagar ao ladrão 13.000 £ pela vergonha que o fez passar.
Ora, eu, que sempre ouvi dizer que vergonha é roubar e ser-se apanhado, nunca me ocorreria responsabilizar a própria vítima do roubo e assim facturar uma bela maquia. Querem ver que o crime, afinal, compensa?
Hoje estou assim...
Este vídeo foi roubadíssimo do blog da Maria. Eu sei que é feio, mas não consegui evitar, faz tanto sentido! Eu sei muito bem o que me faz viver.
E vocês, vivem para quê?
Esta foi a selecção musical desta hora de almoço...
... isto promete!
Hoje de manhã, na rua a caminho do metro, vejo uma senhora com um saquinho de plástico na mão a ser recebida por uma enorme comitiva de pombos. É que eles já a conhecem. É a senhora que caridosamente, todos os dias, lhes vai levar papo-secos para o pequeno-almoço.
Ora, ignorando qualquer ideia ou comentário romântico acerca da generosidade desta senhora, a única coisa que me saiu da boca (e que a meia-dúzia de gatos pingados que estava comigo na rua ouviu) foi: “já cá faltava a asneira, agora alimentar ratos com asas! “
E isto não se deve a mau feitio. Por muito bonitas que sejam as pombinhas da Cat’rina, não é preciso tirar cursos para saber que os pombos (que se reproduzem quase como coelhos) são uma verdadeira ameaça à saúde pública. Basta consultar a wikipédia para ficarmos a saber que o pombo “é considerado um grave problema ambiental, pois compete por alimento com as espécies nativas, danifica monumentos com suas fezes e pode transmitir doenças ao homem. Até recentemente 57 doenças eram catalogadas como transmitidas pelos pombos, tais como: histoplasmose, salmonella, criptococose.
Perante isto, gostaria de saber se aquela senhora que, todos os dias de manhã vai dar pãozinho aos pombos, madrugaria para dar queijo aos ratos...
Quem tem a minha idade (34) provavelmente lembrar-se-á de uma série que dava praí aos domingos, no meio do Clube Disney, que se chamava a Super Avozinha. Como o próprio nome indica a heroína era uma avozinha que distribuía pancadaria por todo e qualquer meliante que encontrasse pelo caminho.
Pois bem, hoje, tive a confirmação. A Super Avozinha não é um produto televisivo. É uma realidade. É inglesa. E já se fartou de descarregar porrada nuns infelizes assaltantes de uma ourivesaria.
Não acreditam?
E aqui estamos nós a trabalhar, mais uma vez,num ambiente cuja temperatura ascende os níveis do razoável... nem sei se caia para a esquerda ou para a direita.... farta de gente estúpida e de edifícios (pseudo) inteligentes!
Artista implanta orelha dentro do braço
(in Sol)
Se eu estivesse muito bem disposta (o que a bem da verdade, não estava), teria ficado agoniadíssima (o que por acaso, pouco faltou para ficar) com esta notícia.
Pois parece que um artista decidiu implantar a cartilhagem de uma orelha no próprio braço. O objectivo vai além da arte. O senhor (tadinho, que é maluquinho) pretende instalar um microfone sem fios na orelha, para depois transmitir para diversos locais o som captado.
Eu sei que nos últimos tempos ando um pedacinho tonta, mas por mais voltas que dê à cachimónia, não consigo perceber várias coisas – todas relacionadas com a notícia.
1ª – Onde é que esta alminha foi buscar esta ideia peregrina?
2ª – O que é que ele pretende exactamente com tudo isto?
3ª – Será que sou eu que estou doida?
(foto da notícia)
Os meus dias andam assim, imprevisíveis. Não só por causa do trabalho, mas também pela disposição, que muda de rumo, qual ventania, sem aviso prévio e independentemente de qualquer acto de vontade.
Se ontem estava com a neura (e olhem que estava!) acabei por não poder concretizar aquele tratamento verdadeiramente milagroso para esse mal, tão feminino, dizem uns, tão humano, afirmo eu (que já topei que os homens também têm mudanças de humores). Assim, lá tive que adiar a ida às compras, essa grande terapia, para hoje à hora do almoço. A neura já me tinha passado, é certo, mas fartei-me de comprar. Que consoladinha que eu estou!
"Os portugueses vão ter de pedir o número de identificação fiscal (NIF) dos filhos, mesmo que estes sejam recém-nascidos. Só com o número de contribuinte das crianças é que os pais podem incluí-las na declaração de IRS de 2011."
(In Sol)
Acho muito bem, não vão os nossos filhos fazer biscastes à margem da tributação.
Um miúdo (sim, com 14 anos é um miúdo) bom aluno, bem comportado, provocado até à exaustão por um colega chama-lhe, imagine-se, gay. E por causa disso enfrenta agora um processo disciplinar na escola, com possível expulsão. O grave crime que cometeu foi ter chamado gay a um colega. Podia ter-lhe chamado filho da put@, c@brão, mas não, cometeu a enormidade de lhe chamar paneleiro, se bem que de uma forma mais polida.
Ora quem me conhece sabe que eu não tenho nada a dizer das escolhas dos outros, portanto, o que me está a encarquilhar as unhas não é a orientação sexual da "dama-ofendida". Cada um com a sua! Agora, admitir-se tudo, faltas de respeito, alunos mal-criados, alunos a bater nos professores, pais e avós a bater nos professores e, ao mesmo tempo, sujeitar à pena máxima escolar um aluno só porque chamou gay a outro é que já é um bocadinho a mais. É precisamente aquele bocadinho a mais que denigre um grupo, uma escolha, uma postura de vida.
Ridículo!
. ...
. ...
. Da ZON
. Pois...
. Amazing
. A não perder
. Não caso
Todas as fotos tiradas da net, estão devidamente identificadas (desculpem, mas nem sempre consigo perceber quem é o respectivo fotógrafo).
Os textos que não forem da minha autoria, também serão devidamente identificados.