“A mãe de Renato Seabra está a pensar abrir uma ourivesaria em Nova Iorque. Assim podia ficar perto do filho que está internado na ala psiquiátrica do Bellevue Hospital.”
(in DN)
Começo agora a perceber para o que é que servirá a conta de solidariedade...
(Aviso: esta não sou eu)
Como estava em reunião, pedi a uma colega minha (sim, a tal mãe preocupada com o abuso que é a aprendizagem da numeração romana aos 8 anos) que fosse lá abaixo ter com o meu marido, entregar-lhe a carteira dele que mais uma vez ficou na minha mala.
Mal eu saí da reunião, fui brindada com a seguinte frase: "Epá, desculpa lá, mas espero que quando tiveres um filho ele saia ao teu marido. Não me leves a mal, mas espero que ele não herde a tua beleza". E não se calava.
Ora, eu também espero que, se algum dia eu tiver um filho, ele saia ao meu marido, não só porque ele é lindo (para mim o mais lindo do mundo), mas porque é inteligente, prestável, trabalhador, dedicado, amigo, sincero, honesto, em suma, muito melhor do que eu em muito mais coisas do que só a beleza.
Agora, daí a virarem-se para mim e insinuarem que eu sou assim a atirar para o estafermo é que já é abuso. A menina também é linda, tá bem?
A propósito da notícia da doação do espólio de Sophia de Mello Breyner Andresen que todos podemos ler no Sapo/Lusa, houve uma coisa que me assaltou o espírito e me revolveu as entranhas. É que durante toda a notícia chamaram a senhora de poeta. Ora com a devida licença, poeta é coisa que a nossa Sophia (atrevo-me a chamá-la assim) não era!
Se consultarem o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, poderão constatar que “poeta” é um adjectivo singular masculino. Sim, MASCULINO.
Se a nossa língua, tão rica, tem o feminino singular de poeta – poetisa –, porque é que os jornalistas (que supostamente sabem português) não a usaram quando se referiam à nossa Sophia? Não era ela uma (grande) senhora?
Querem ver que é por causa do acordo ortográfico?!
Este será, provavelmente, o único post que farei acerca das presidenciais. Considero uma verdadeira perda de tempo falar sobre algo que não representa qualquer solução ou alternativa para sairmos do buraco. Em primeiro lugar, porque o Presidente da República é apenas uma figura representativa do Estado sem qualquer poder de jeito (graças a Deus, acrescento eu). Em segundo lugar, porque qualquer dos concorrentes ao lugar, incluindo o que lá tem o cú sentado, não é uma opção que me encha as medidas (eu e esta mania de não me contentar com o medíocre...).
Este meu desinteresse pelas presidenciais (e por quaisquer eleições políticas neste país, a bem da verdade) é de tal modo flagrante que só ontem me apercebi da existência de um senhor candidato, de seu nome Coelho. Pelo que me contaram (sim, contaram, que eu nem perdi tempo a investigá-lo na internet) é um palhacinho vindo da Madeira que, se chegou a prestar verdadeiro serviço público, satirizando e apontado o dedo a todos os podres da política nacional numa publicação semelhante ao Inimigo Público, perdeu toda a razão ao decidir levar a cabo a sua actividade através da corrida presidencial. Ora, minha gente, eu não consigo concordar com tal actuação, nem achar piada a este tipo de palhaçadas. Acho que é um verdadeiro insulto a todos nós e àqueles que tanto lutaram para instituir um regime democrático em Portugal.
Se sempre ouvi dizer que cada macaco no seu galho, atrevo-me agora a acrescentar que palhaços, só no circo!
Meninas,
Eu sei que são todas doutoras e coiso-e-tal, mas custa muito limparem o trono depois de o utilizarem? É que não estou a falar de um pinguinho de xi-xi no tampo da sanita. Estou a falar de uma verdadeira e não adulterada mijadela no referido tampo.
Ora, como vocês sabem, eu também sou doutora e se bem que não me caem os parentes na lama por limpar a vossa merd@, o certo é que não me pagam para limpar retretes. O meu ramo é outro!
Estava eu intrigada com o facto de Lyonce ser alegadamente uma mistura dos nomes Luciana e Yannick, quando uma colega minha se encheu de paciência e trouxe luz a esta questão.
Segundo ela, Lyonce é, sim senhora, a mistura de tais nomes. L de Luciana, Y de Yannick e once da... porque foi só preciso uma.
Eu aprendo tanto com esta gente!
Ao que parece, e ao contrário do que acontece em Portugal, nos EUA não é possível pedir apoio judiciário. Ou seja, um arguido não pode pedir um advogado oficioso (leia-se, pago pelo Estado), mesmo que prove que não tem condições económicas para suportar o processo. Acresce que o processo que o Renato (ai, eu tinha prometido que não falava disto. Olha, pronto, agora já está!) enfrenta é coisa para custar mais de cem mil euros.
Ora segundo o Correio da Manhã, para fazer face a esta imensa despesa a família do jovem pondera (e agora leiam com muita atenção) abrir uma conta de solidariedade.
Escusadinho será dizer que até fico com as entranhas encarquilhadas perante tal possibilidade. Mas esta gente não tem vergonha na cara?
Falar de milagres seria coisa para durar uma eternidade. Porém, hoje, apenas faço referência a uma notícia que li no Sol.
Ao que parece, na noite da passagem de ano, um jovem italiano foi atingido por um disparo de uma arma de calibre 22, tendo dado entrada no hospital banhado em sangue. Enquanto aguardava pelos médicos aconteceu o inesperado. O jovem espirra a bala e salva-se.
São estes e outros milagres que me fazem não desistir de sonhos e acreditar que quando tudo parece negro, haverá sempre uma luz no fundo do túnel à espera de ser vista.
Um destes dias contarei outros milagres e sempre quero ver quem tem coragem para não acreditar.
Mais um vez o facebook. Eu não tenho acesso ao facebook no meu trabalho. Mas recebo alertas no meu e-mail de cada vez que alguém me marca numa foto ou me envia uma mensagem. E foi assim que há pouco mais de cinco minutos soube que uma senhora me mandou uma mensagem. A perguntar se eu era eu, filha do meu pai, por sua vez sobrinho do pai dela.
Há coisas fantásticas, não há?
Portugal não vence batalha da competitividade com baixos salários, diz Cavaco.
(daqui)
Mas quando é que este gajo ganha vergonha na cara?
(foto sacada daqui)
Parece que este amigo tem o mesmo problema... o cabelo encaracola com a humidade.
Tendo começado o ano a almoçar na Praia de S. Pedro do Estoril a ver surfistas e afins a brincar na água, não podia deixar de publicar a foto do meu surfista preferido...
(foto sacada daqui)
Como é óbvio, refiro-me ao desportista de quatro patas!
Para contrariar um pouquinho o tema quente da actualidade - é que não há outro assunto na boca do povo! - atrevo-me a contar a segunda história gira (?) que passei com o meu primeiro carro.
O porta-bagagens do meu primeiro carro era um verdadeiro armazém. Códigos, pastas de trabalhos e relatórios de um estágio já terminado, manuais, casacos, uma toalha de praia e pouco mais, que o porta-bagagens era bem pequenino. Confesso que não o usava muito (o porta-bagagens, entenda-se).
Ora, houve um período da minha vida em que entrar e andar no meu carro era uma experiência difícil, principalmente para quem tivesse nariz sensível (eu na altura era fumadora inveterada, pelo que cheirar, cheirava, mas conseguia aguentar o "tranco"). Cada vez que pretendia entrar no meu carro, abria primeiro as janelas para arejar e só depois é que entrava. E as pessoas que andavam comigo de carro (um número considerável, em boa verdade), já sabiam o que fazer: deixar o carro arejar e depois esperar que a viagem fosse rápida o suficiente para não enjoarem durante o trajecto. Todos comentavam comigo que aquele cheiro era insuportável. E eu não podia concordar mais. No entanto, estava seriamente desconfiada que tinha um animal morto no porta-bagagens e estava com uma séria falta de coragem para fazer a limpeza necessária.
Até que, passados uns largos meses (assim, o tempo de ter a criança) uma amiga minha disse: Lourencinha, isto não pode ser, vamos limpar o carro! E assim acompanhada lá acedi. Começámos a tirar as coisas que se encontravam mais à vista. E fomos limpando, limpando. Isto vai para o lixo, isto vai para lavar, isto vai para arquivar, até que essa minha amiga pega num saco fechado, do qual saía um cheiro nauseabundo. E lá dentro pudemos encontrar dois queijos (podres!). Precisamente os queijos que o irmão dela tinha comprado, há valentes meses atrás, para uma festa a que fomos.
Estava resolvido assim o mistério do pivete e do pseudo-animal morto dentro da minha bagageira!
Percebem agora porque é que eu precisava de coragem para contar isto?
Não me pronunciarei sobre o crime que catapultou Portugal para a ribalta das atenções norte-americanas. Apenas pretendo deixar aqui o comentário que dois colegas meus teceram relativamente a Renato Seabra: “Coitadinho, ainda é uma criança.”
As mesmas pessoas que, a propósito de um exemplo de uma rapariga de 25 anos, modelo, namorada de um produtor mais velho, falaram em prostituição de luxo.
A capacidade que as pessoas têm para avaliar situações similares por diferentes bitolas...
(acrescento que um desses colegas é precisamente aquela colega minha que achava mal que ensinassem à sua filha de oito anos a numeração romana... não sei se estão recordados...)
Ontem, quando os meus colegas se recordavam das histórias giras que já viveram com os seus primeiros carros, tive a oportunidade de contar algumas peripécias, das quais não me orgulho muito, mas que marcaram a minha relação com o meu primeiro boguinhas.
A primeira que contei (a segunda ficará para quando ganhar coragem) passou-se há alguns anos. Estava eu de volta de um julgamento em Leiria. Quando arranquei daquela cidade apercebi-me que se parasse o carro num sinal luminoso ou mesmo nas portagens, dificilmente conseguiria voltar a arrancar.
Qualquer pessoa boa da cabeça, teria automaticamente chamado a assistência em viagem. Mas eu não. Nunca joguei com o baralho todo e, não, não chamei a assistência. Preferi arriscar e zarpar para Lisboa, usar a via verde, para não parar nas portagens, e rezar para que quando chegasse a Lisboa não tivesse de parar em nenhum sinal luminoso.
E assim foi. Arranquei e só parei no meu destino. Inacreditavelmente, só parei quando cheguei ao parque do meu trabalho. Não houve brigada, nem sinal vermelho que se tivessem atravessado no meu caminho.
Proeza? Não, dose de sorte bem servida!
2011 promete! Promete realização de sonhos, crescimento e muita felicidade. E eu vou viver cada segundo intensamente, pois acredito que é assim que honramos todas as oportunidades que nos são oferecidas.
Feliz 2011!
(e agora vou ali contrariar o sono que insiste em marcar presença esta tarde... já vos disse que adoro sestas?)
. ...
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. Da ZON
. Pois...
. Amazing
. A não perder
. Não caso
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Os textos que não forem da minha autoria, também serão devidamente identificados.