(sacado da net)
Parece que a imprensa iraniana insultou a 1ª dama francesa, apelidando-a de “prostituta”. E porquê?
Porque a senhora apoiou a iraniana Sakineh Mohammadi-Ashtiani, condenada ao apedrejamento por adultério e participação no assassinato do marido.
Ora, sendo o Irão aquele exemplo de democracia e liberdade (estão a notar a ironia?), é no mínimo ridículo que se arrogue o direito de dizer mal de quem quer que seja. Até porque não aceitariam que algum de nós apontasse o dedo à sua cultura, religião ou identidade.
Para ser franca, eu também não gosto da Carla Bruni, nem defendo assassinatos, mas a minha intolerância à falta de liberdade e ao desrespeito pelo mais básicos direitos humanos leva-me a levantar a voz contra o Irão.
Sinto vergonha profunda pelo vosso modo de estar na vida!
O próximo destino de férias... as "caraíbas" aqui tão perto
Andava eu à procura de alguma coisa para escrever (a minha inspiração já teve melhores dias) quando se atravessa à minha frente a seguinte notícia:
(sacada da net)
"Assaltam casas e levam barco
Estendidos no areal da praia, tendo ao lado a embarcação que pouco tempo antes tinham furtado de uma residência e com a qual tinham andado a passear. Foi assim que os suspeitos, todos jovens, foram encontrados pelos militares da GNR de Lagoa ao fim da tarde de anteontem."
(in Correio da Manhã)
Se é verdade que todos os dias vemos ou sabemos de casos de crimes verdadeiramente bem sucedidos, nem tudo está perdido. É que o crime até pode compensar, mas a estupidez não tem qualquer hipótese.
(imagem sacada da net)
Enquanto esperava que a água aquecesse, estive a ler a embalagem do chá preto que pretendo beber. Nessa embalagem podemos encontrar a conversa da tanga já habitual que os senhores do marketing acham por bem dar aos fregueses e em várias linguas.
E assim, lê-se na referida embalagem o seguinte:
"Tea is refreshing and counts towards your fluid intake."
O que alguém traduziu para:
"O chá é refrescante e contem imensos fluidos."
(assim, ipsis verbis)
O que me espanta não é tanto a ignorância da língua, por parte do pseudo-tradutor. O que espanta é que alguém pagou por um trabalho destes.
(foto sacada da net)
Tive agora conhecimento da política de devoluções do El corte Inglés. Sim existe uma política (assumida ou não, isso já são outros quinhentos) que reza assim:
ACEITAM-SE TODAS AS DEVOLUÇÕES!
Se o bem a devolver apresenta sinais de uso, por exemplo, uma blusa comprada, usada e depois devolvida, negam a devolução à primeira solicitação, mas se se chamar o chefe de secção, a devolução é autorizada pelo próprio!!!!! O destino desses produtos devolvidos, como podem calcular, é o escaparate da loja e posterior venda a outros clientes. Assim, estou a falar de sapatos, vestidos, malas, enfim uma infinidade de artigos já usados, adquiridos como novos.
E o caso é tão mais caricato se atentarmos na seguinte situação.
Uma senhora compra um presunto. Passado uns dias, aparece no El Corte Inglés para devolver o respectivo osso e ...
ACEITAM A DEVOLUÇÃO!
Ora, perante isto, resta-me apenas re-equacionar as minhas finanças domésticas. Um novo mundo de possibilidades abre-se perante a minha carteira. Estou mesmo a ver as caixas de cereais, as espinhas de garoupa, as embalagens de iogurtes que eu vou passar a devolver ao El Corte Inglés, porque não estavam do meu agrado ou porque tinham um estranho sabor agri-doce.
(imagem sacada da lux.pt)
Tenho para mim que o facto da Nayma falar tão devagar quando apresenta o Projecto Moda não se deve a qualquer atraso mental. Estive a pensar no assunto (enquanto comia os meus cereais e via um trecho do programa) e cheguei à conclusão que o problema dela é ler, ou melhor, é não saber ler. Enquanto a obrigarem a ler o que está escrito no teleponto, a rapariga falará sempre aos soluços. É que juntar as sílabas para ler cada palavra demora o seu tempo.
... ou não me cansem a beleza, por favor!
Se há coisa que me irrita solenemente (outra!) é aquele interlocutor que, perante uma pergunta ou solicitação minha, me responde tudo aquilo que eu não perguntei e que nem quero saber.
A situação a relatar passou-se ontem, numa agência bancária, onde entrei com a minha mãe. Pretendíamos saber as condições dos depósitos a prazo (sublinho aqui, depósitos a prazo). Pois bem, a senhora que nos atendeu começou a simular uma grande intimidade connosco (o que me começou a impacientar, uma vez que nunca nos tinha visto mais gordas!) e depois decidiu maçar-nos com as condições de produtos que eram tudo menos depósitos a prazo. Quem já me conhece sabe que a senhora não nos maçou por muito tempo... aliás, à segunda frase das condições de aquisição de títulos de dívida pública, eu interrompi (foi mais forte do que eu) com o meu já famoso mau génio :" Ouça, eu quero as condições dos de-pó-si-tos a pra-zo."
Mais à frente, mantendo o registo de intimidade inicial, decidiu, totalmente a despropósito dado os valores em causa, enveredar pelo tema do Fundo de Garantia de Depósitos, prometendo à minha mãe garantias que o tal fundo não dá. É claro que não expliquei à senhora como o referido fundo funciona porque não trabalho de graça, nem trabalho para a concorrência. No entanto, fica o alerta: nem tudo o que vos dizem nas agências bancárias é verdade, seja porque não têm a formação adequada, seja porque de tão pressionados por objectivos, dizem qualquer coisa que faça os clientes depositarem ou aplicarem lá o seu dinheiro.
Na minha procura por um novo desodorizante (gosto de variar), dei conta que existem cada vez menos desodorizantes no mercado. O que podemos encontrar, e aí a escolha é grande, são anti-transpirantes.
Ora, sendo o uso de anti-transpirantes uma das causa, ou pelo menos um potenciador, do cancro da mama, como é que ainda não foi proibida a sua comercialização?
"Já agora vale a pena pensar nisto."
(Chavão de uma conhecida rádio portuguesa)
(foto sacada da net)
"Populares assistiram ao longe à chegada do submarino Tridente"
(in JN)
Haverá alguém que me explique, por A+B, para que é que precisamos dum bicho destes?
Haverá alguém que me explique como é que a compra deste submarino se coaduna com a esta notícia?
Pronto, era só isto...
Pronto!
(foto sacada da net)
Como sou uma gaija de ideias fixas lá fiz aquilo que há já alguns dias queria fazer. Fui à empresa de gestão de condomínio da minha casa. Pedi o livro de reclamações, tendo aproveitado para explicar às duas senhoras que me atenderam porque é que queria e ia (!) reclamar.
Depois de ter escrito a minha reclamação no dito livro, peguei numa cópia do meu email de 14/06/2010, dirigida ao Gestor do Condomínio (esse incompetente!), agrafada ao comprovativo de pagamento que deu origem a isto tudo e estendendo os documentos às senhoras que muito simpaticamente me atenderam disse:
"Entreguem esta cópia do email e do comprovativo de pagamento ao Sr. RG. Coitadinho, deve ter um problema nos dedinhos, não consegue abrir emails. Esperemos que, ao menos, saiba ler"
(foto de José Romão)
Este Sábado foi diferente. Fomos passear a pé, desta feita em versão caminhada-oficial com um amigo nosso.
Parámos o carro no Cabo da Roca e, qual peregrinos, avançámos a pé até à Praia Grande e voltámos depois até ao carro, por caminhos devidamente assinalados.
Bom aqui, a verdade não é bem esta. O caminho, gerido pelo Parque Natural de Sintra-Cascais estava bem assinalado até que entrámos na zona do Pinhal. E, meus amigos, o que dizer de um pinhal dentro da zona protegida do referido parque?
Para além de se constatar que o povo português é um povo porco – sim, pouco alarido, porque vocês sabem que é bem verdade – o pinhal tinha tantas árvores caídas e tanta caruma que as marcações do caminho, pura e simplesmente, desapareceram. Assim, andámos mais de uma hora para a frente, em círculos e para trás, primeiro à procura da marcação seguinte e depois à procura do sítio por onde tínhamos entrado, até que desistimos e avançamos na direcção do sol até encontrarmos de novo, muito mais à frente, uma nova marcação do caminho.
Confesso que graças à porcaria que outros antes de nós deixaram – estou-me a lembrar de um saco de congelados do continente... a quem o deixou no meio do pinhal, o nosso muito obrigado! – facilitou um pouco a nossa missão de encontrar o fio à meada do nosso percurso. Mas caramba, não deixa de ser muito triste ver a falta de respeito que tanta gente tem pela natureza e pelo nosso bem-estar e, mais grave ainda, a inércia do Parque Natural de Sintra-Cascais, que de tanto coçar a micose, ainda não arranjou tempo para limpar o pinhal na altura do ano mais propícia a fogos. Resta-nos contar apenas com a ajuda divina, porque os senhores do Parque Natural têm mais que fazer...
. ...
. ...
. Da ZON
. Pois...
. Amazing
. A não perder
. Não caso
Todas as fotos tiradas da net, estão devidamente identificadas (desculpem, mas nem sempre consigo perceber quem é o respectivo fotógrafo).
Os textos que não forem da minha autoria, também serão devidamente identificados.