Parece que o post anterior ofendeu susceptibilidades.
Sim, num comentário, muito pouco original, alguém manifestou um desagrado profundo pelo que eu escrevi. Ainda fui ler outra vez o post, não fosse eu ter sido mal-educada ou impertinente. Mas não, formulei apenas uma opinião clara, sincera e polida.
Bom, só posso concluir que aqui o Lourencinha tem mais importância do que eu pensava... obrigado!
(Como é óbvio, não publico comentários que quebrem o nível vibracional dos meus dias. Não gostam, não lêem. É simples!)
Eu sei que tenho mau feitio, mas começo a ficar um bocadinho cansada que tanta gente, que não tem a mínima formação em Direito, dê opiniões tão inflamadas e ignorantes sobre aquilo que não sabe. Ninguém me vê, a mim que sou apenas uma advogada, a opinar sobre sintomas de doenças ou sobre o Plano Ofical de Contas ou ainda sobre softwares ou hardware. E sabem porquê? Porque não tenho os conhecimentos necessários e não gosto de arrotar postas de pescada. Se calhar o problema é só meu, que preciso de tirar cursos para saber efectivamente alguma coisa (mesmo que seja mínima).
Considerações à parte, desta feita, o meu presente descontentamento dirige-se, inteirinho ao Ricardo Araújo Pereira (RAP) e à sua última crónica publicada na Visão. Aqui vai:
Ricardo, não havia necessidade. Eu, que até considero as tuas crónicas e inerentes opiniões válidas, pertinentes e extremamente acutilantes, tenho de reconhecer que esta última foi uma pedrada no charco. E passo a explicar.
Eu desconheço, porque não tenho grande tempo (nem paciência, em boa verdade), os pormenores do processo em questão. E como tal, sendo advogada, tenho muitas reservas em me pronunciar sobre ele. Mas, ao ler a tua crónica não posso deixar passar a falta de investigação académica que nela denuncias.
Partindo da premissa (que tu próprio escreveste) " O tribunal deu como provado que o arguido tinha oferecido 200 mil euros para que um titular de cargo político lhe fizesse um favor, mas absolveu-o por considerar que o político não tinha os poderes necessários para responder ao pedido", Só há uma coisa a dizer: absolveu-o bem! E porquê?
Porque, em Portugal, um crime só é cometido quando se verificam todos (e sublinho a palavra todos) os pressupostos do ilícito criminal (ou requisitos do crime). Neste caso, e trocando por miúdos, o crime de corrupção activa (que é o que parece estar aqui em causa) consiste em oferecer ou prometer (por si ou por interposta pessoa) a um funcionário público (ou a um terceiro com conhecimento daquele) um benefício para que cumpra ou não cumpra um dever que lhe decorre das competências que lhe foram cometidas. Ora, se no caso de que falas, o funcionário que se pretendia corromper não tinha os poderes necessários para responder ao pedido, não há crime de corrupção activa, há estupidez!
Se virmos bem, isto acontece com os outros crimes. Pegando no exemplo que tu dás na tua crónica - "quem tenta assassinar a pessoa errada não é assassino, mas apenas incompetente" - neste caso, por mais que errasse na vítima, continuaria a existir crime de homicídio, porque para que este crime se verifique basta que alguém mate outra pessoa, não sendo exigida qualquer qualidade especial à vítima, para além da qualidade humana. Já se, e continuando no exemplo do assassinato, o criminoso em vez de matar a vítima apenas lhe espetasse uma faca no braço, já não incorreria num crime de homicídio, mas sim num crime de ofensa à integridade física, porque, lá está, faltaria um pressuposto essencial do crime de homicídio - a morte.
Eu também não gosto do que se anda a passar neste País e no Mundo (sim, não estamos a ser inovadores - não temos o monopólio da vigarice), nem tenho especial capacidade para lidar com pessoas incompetentes ou parvas - infelizmente a estupidez não é crime - no entanto, penso que, dado o cenário actual, seria positivo não perdermos a lucidez e o bom-sendo, quanto mais não seja para mantermos a credibilidade.
É assim que começa a nova campanha da Sumol.
Se bem que há frases que, embora possa achar fraquinhas, eu tolero, tendo em conta o público a que se destina tal campanha (adolescentes-morangos com açúcar), outras há que nem sequer entendo onde querem chegar. E o exemplo mais flagrante é qualquer coisa como : "Um dia vais perceber que a tua intimidade não é para todos (quando ele chegar não lhe fales)"
Bom, partindo do princípio de que a palavra "ele" se refere ao dia referido e que é normal falarmos aos dias (Eu cá sou anormal assumida, pois nunca falei a qualquer dia da minha existência. Já falei para o boneco, mas acho que não é a mesma coisa...), o que é que este slogan pretende dizer aos nossos adolescentes? Que o que está a dar é ser-se galdéria e putanheiro?
Eu não perguntei nada, mas hoje à tarde, num elevador cheio de gente, uma colega minha informou-me que onde se nota que estou mais gorda é na cara... Isto são tudo invejas, não acham?
(Eu devo ter feito mal a alguém...)
IRRA!
Eu não sei o que se anda a passar, mas estou a ficar preocupada. Eu passo a explicar:
Eu tenho uma colega, mais velha, emocionalmente fragilizada, muito só e abandonada pela família (leia-se, filha única) que me considera o máximo... mulher com letra grande, madura, ponderada e não dá um pei..., ups, toma nenhuma atitude na vida sem me consultar. Como esta veneração vem de quem vem, eu não dou muita importância, gozo um bocado e passo à frente.
O grave, grave é que, pelo que me estou a aperceber, ela não é a única a achar que eu percebo mais disto (leia-se, da vida) do que os outros. Pois, de facto, a minha nova colega parece que já se "rendeu às evidências" e consulta-me para tudo, inclusivé para os problemas que a filha mais velha lhe tem dado.
Ora, vamos lá a ver se a gente se entende! Se é verdade que eu não ando aqui por ver andar os outros, isto é, sempre vou aprendendo com as experiências alheias, não consigo perceber o que é que eu posso acrescentar a uma mulher jovem, independente, com um historial profissional muito mais avançado do que o meu, mãe de duas filhas, casada há muito mais tempo... enfim, tendo já vivido quase tudo aquilo que eu ainda não experimentei.
Mas está tudo doido? Eu ainda sou aprendiz, ok? E parem de espalhar o boato de que eu tenho a solução para tudo, porque, infelizmente (ou não), ainda não tenho.
Eu adoro crianças e não é de agora. Ainda eu era, também, uma criança e já adorava tomar conta dos mais pequeninos. E o que sinto quando vejo ou lido com crianças é uma alegria genuína, não consigo evitar... sorrio sempre quando as vejo... bom, quer dizer, sorria sempre, até hoje, ao início da noite, no Colombo.
Pois bem, o que eu hoje senti quando vi um determinado rapazinho de uns 4 anos, foi um aperto grande no coração e uma vontade louca de gritar "ai coitadinho!".
É que a dita criança, chinoca ou japonoca ( não sei, confesso que tenho alguma dificuldade em identificar-lhe a proveniência), devidamente acompanhada dos seus pais (igualmente chinocas ou japonocas) exibia um penteado inimaginável, que passarei a descrever:
Cabeça rapada sem qualquer cabelo, à excepção de um tufo em forma circular na zona da moleirinha e de um tufo em forma de coração na nuca - assim tipo hooligan, mas em menino.
A minha vida não mais voltará a ser a mesma e aposto que a daquele rapazinho também não!
Fartinha de conversinhas medíocres de quem se acha muito boa, muito acima da média. Realmente, é muito triste, ter-se apenas como assunto de conversa o que os outros vestem, fazem ou ganham.... e pensar-se que se é o máximo por se achar tão diferente daqueles de quem se fala. Como é possível uma pessoa ser feliz quando a única vez que foi generosa com os outros foi naquele período em que pensava que tinha cancro e, por isso mesmo, vivia muito próxima do amor divino, não fosse ser castigada?
Não quero perder o meu tempo com estas futilidades, não quero atrasar o meu crescimento com tantas maldadezinhas. Eu não sou assim!
Chiç@ penico!
(pronto, desculpem lá o desabafo. E aproveito para informar que já arranjei programa de almoço para os próximos dias... de qualidade. Sim, que o que não falta no meu mundo é gente de qualidade!)
Este é todinho dirigido àquela que é a empresa de metropolitano de Lisboa (a única de Portugal, diga-se de passagem).
Srs. do Metro,
Eu não vos entendo! Os senhores que, à boa maneira portuguesa, se preocupam mais com a aparência do que com a excelência, investindo em estações forradas a mármore e construindo verdadeiros estandartes de cultura (ou não!), permitem que um buraco (sim, leram bem, buraco) esteja há mais de 4 dias a colocar em risco nós, os utentes diários dos vossos meios de transporte?
Querem uma sugestão? Pronto, vá, duas ou três?
Tapem o buraco, vendam o mármore e as obras de arte e invistam numa rede de metro mais alargada, funcional e com uma maior cadência de transportes.
Não sei, são só umas ideias... isto de ir ao estrangeiro serve para ver o quão ridículos atrasados são os nossos serviços!
(foto sacada da net)
Tenho para mim que estou a ficar com um calo nos dedos, resultante de idas excessivas ao Japonês... raios partam os pauzinhos!
Era a segunda noite em Madrid e andávamos à procura de um sítio para jantar que fosse bom e barato. Por acaso até encontrámos bastantes sítios onde podíamos comer bem e pagar pouco, mas nós queríamos mais! Bem vistas as coisas, devíamos estar à espera que alguém nos pagasse a refeição, tantos foram os sítios que vimos e aos quais torcemos o nariz.
(sacada da net)
Finalmente, já exaustos, optámos por uma cafetaria da cadeia “Café Y Té”. E que bem que escolhemos. Ou então não. Realmente, temos tanto a dizer sobre tal cafetaria, que nem sei por onde começar...
Começo, talvez, pelo mini-quadrado, onde só cabia uma pessoa de lado, que servia de cozinha. E cozinha para confeccionar sandes, saladas, pizas e alguns pratos de pasta. Ao vê-la, devíamos ter desconfiado, mas não, insisitimos.
Pedimos uma piza 4 estações e uma piza barbecue.
E enquanto esperávamos fomos observando a rebaldaria em que, apenas, 3 empregadas conseguiram transformar aquele estabalecimento.
Os clientes tinham de se levantar para poder fazer os seus pedidos, pois elas mal se chegavam às mesas. O chão entre a cozinha e o balcão estava negro de tão imundo. O cesto de talheres lavados estava ali perto, em cima de louça suja, mas já volto ao chão e ao cesto...
Quando a minha piza 4 estações chegou - base de piza congelada com umas fatias de fiambre em cima e umas duas ou três azeitonas, tive que chamar a empregada e explicar-lhe que, pelo menos faltava o tomate e o queijo à porr@ da piza. Resultado, toca de atirar umas rodelas de tomate fresco e uns farripos de queijo mozzarela para cima da piza e forno (de novo) com ela. Escusado será dizer que ficou dura como um corno.
Quanto ao chão da cozinha e ao cesto dos talheres lavados: pois bem, vamos a eles!
Já não me lembro se o que a seguir relato aconteceu antes ou depois de me apresentarem aquela vergonha de piza que me serviram. O que sei é que no meio da azáfama daquelas pseudo-empregadas, uma colher caiu ao chão, precisamente, naquela zona negra que vêem na foto, e uma delas, atarefadíssima, apanha a colher do chão e atira-a para o cesto dos talhares lavados (branco e laranja que também se pode ver na foto). E pimba, quem comeu sobremesa nos minutos seguintes, provavelmente, foi brindado com um cocktail de imundice extra, como bónus por ter escolhido tão mal o sítio para jantar.
Nós estávamos abismados, principalmente, com a quantidade de gente que entrava na cafetaria. Se bem que muitos eram apenas turistas como nós, outros havia que eram locais... não acredito que viessem ao engano. O que me faz perguntar "mas como é possível escolher conscientemente tal espelunca?"
Bom, finda a refeição, ou o que conseguimos comer das pizas, como o nosso nível de aguentar javardeira tinha atingido o seu nível máximo, levantámo-nos para pedir a conta e saímos a correr, com menos vinte e tal euros no bolso e com a promessa firme de nunca mais entrar em qualquer estabelecimento da cadeia.
"As declarações do secretário de Estado do Vaticano estão a ser contestadas pelas organizações de defesa dos direitos dos homossexuais. ILGA e Opus Gay acusam Tarcisio Bertone de estar a promover o ódio contra os homossexuais. "
(in Diário Económico)
Por acaso não acho que estas declarações do Bertone promovam o ódio contra os homossexuais. Pelo contrário, expõem ao ridíciulo a igreja católica e cavam um fosso cada vez maior entre nós, os comuns-mortais-graças-a-Deus, e essa instituição.
As afirmações em questão, já aludidas no post anterior, são apenas delírios idiotas de um ser muito ignorante e deveriam ser tratadas como tal, isto é, com desprezo e pena. Sim, pena. Tenho muita pena que gente evoluída e bem formada tenha de partilhar o oxigénio com gentinha que de Gente não tem nada.
(sacada da net)
"Numa conferência de imprensa em Santiago do Chile o secretário do Vaticano disse hoje que a pedofilia está relacionada com a homossexualidade e não com o celibato. "
(in diário Económico)
Pronto, já cá faltava a estupidez tão característica da igreja católica.
(Caro Pedro dos Blogs do Sapo, já consigo colocar imagens nos posts. E não estou a fazer nada diferente... Fantástico! Obrigado pela sua atenção).
"Mais de uma centena de ligações ferroviárias foram suprimidas devido à greve de revisores da CP, segundo fonte do sindicato, que alertou para a "falta de segurança" dos comboios que circulam sem revisores. "
(in Diário Económico)
Ainda estou para perceber como é que uma greve de revisores, afecta desta maneira a circulação de comboios! Não são eles que conduzem os comboios, pois não? E não me querem convencer que é o revisor barrigudo que pica todos os dias os bilhetes da malta que anda de comboio, que garante a segurança das carruagens, pois não?
Bem me queria parecer!
Quase 3.000 km depois, eis que regressámos das merecidas férias. Haverá muita coisa para contar. O que a seu tempo farei, de acordo com a inspiração e a lembrança. Até lá fica a saudade de Madrid, de Barcelona e de Toledo.
Este era o tema do post que eu tentei escrever as vezes suficientes para estar com muita vontade de pegar no meu blog e mudá-lo para outro sítio.
Mudar é muito positivo, mas mudar para pior é uma idiotice. Desde que mudaram o interface dos blogs do sapo, deixei de conseguir introduzir imagens e respectivo texto. Ou melhor, eu conseguir, consigo. Acontece é que a imagem fica onde calha e as letras bem mais abaixo, sem qualquer lógica.
Ainda pensei que o problema estivesse entre o teclado do meu pc e a minha cadeira (ou seja, eu), mas não. Nem o meu informático privativo (leia-se, maridão) consegue introduzir imagens e respectivo texto como deve ser nos posts. Sem contar com os inúmeros avisos de "erro de time out" (hã?) e de me informarem que diversas palavras deste texto estão erradas, como "texto"ou "melhor".
Assim, como não consigo fazer o post que quero no meu blog (irónico, não é?) resta-me pedir que imaginem aquilo que eu teria escrito, se tal me fosse possível.
(Bom, pelo menos, assunto não faltará aos bloggers do Sapo)
. ...
. ...
. Da ZON
. Pois...
. Amazing
. A não perder
. Não caso
Todas as fotos tiradas da net, estão devidamente identificadas (desculpem, mas nem sempre consigo perceber quem é o respectivo fotógrafo).
Os textos que não forem da minha autoria, também serão devidamente identificados.