Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2011

O porta-bagagens

Para contrariar um pouquinho o tema quente da actualidade - é que não há outro assunto na boca do povo! - atrevo-me a contar a segunda história gira (?) que passei com o meu primeiro carro.

 

O porta-bagagens do meu primeiro carro era um verdadeiro armazém. Códigos, pastas de trabalhos e relatórios de um estágio já terminado, manuais, casacos, uma toalha de praia e pouco mais, que o porta-bagagens era bem pequenino. Confesso que não o usava muito (o porta-bagagens, entenda-se).

 

Ora, houve um período da minha vida em que entrar e andar no meu carro era uma experiência difícil, principalmente para quem tivesse nariz sensível (eu na altura era fumadora inveterada, pelo que cheirar, cheirava, mas conseguia aguentar o "tranco"). Cada vez que pretendia entrar no meu carro, abria primeiro as janelas para arejar e só depois é que entrava. E  as pessoas que andavam comigo de carro (um número considerável, em boa verdade), já sabiam o que fazer: deixar o carro arejar e depois esperar que a viagem fosse rápida o suficiente para não enjoarem durante o trajecto. Todos comentavam comigo que aquele cheiro era insuportável. E eu não podia concordar mais. No entanto, estava seriamente desconfiada que tinha um animal morto no porta-bagagens e estava com uma séria falta de coragem para fazer a limpeza necessária.

 

Até que, passados uns largos meses (assim, o tempo de ter a criança) uma amiga minha disse: Lourencinha, isto não pode ser, vamos limpar o carro! E assim acompanhada lá acedi. Começámos a tirar as coisas que se encontravam mais à vista. E fomos limpando, limpando. Isto vai para o lixo, isto vai para lavar, isto vai para arquivar, até que essa minha amiga pega num saco fechado, do qual saía um cheiro nauseabundo. E lá dentro pudemos encontrar dois queijos (podres!). Precisamente os queijos que o irmão dela tinha comprado, há valentes meses atrás, para uma festa a que fomos.

 

Estava resolvido assim o mistério do pivete e do pseudo-animal morto dentro da minha bagageira!

 

Percebem agora porque é que eu precisava de coragem para contar isto?

publicado por Lourencinha às 15:24

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2 sentenças:
De Margot a 10 de Janeiro de 2011 às 17:25
ahahah! Antes isso, do que ser realmente um animal morto!!!
Mas sendo queijo, imagino o cheiro. se eles já cheiram mal quando não estão podres...
De Lourencinha a 10 de Janeiro de 2011 às 17:30
Era muito mau, de facto... :-)

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